Por Julio César Colmenares G. (foto) – traduzido do portal Aporrea.org, de 13/12/2012
E se Chávez morre, quais os que carregarão na consciência todo o mal, toda a zombaria, as ofensas e os ataques assacados contra esse homem, contra esse líder que durante 14 anos tantos serviços prestou à nossa Pátria. Todos nós, homens e mulheres, tivemos em algum momento da vida inimigos, não sei quantas vezes chegamos a desejar a morte a essa pessoa que nos ofendeu, difamou e nos fez mal, como se tivéssemos a capacidade de materializá-la se contássemos com esse poder.
Chávez tem sido um ser humano que somente quis o bem da nação, que em seu caminhar político lhe tocou, por ação do destino, tomar as rédeas duma nação destruída, marginalizada, dominada, excluída e saqueada por mais de 60 anos.
Os ataques recebidos desde o primeiro momento em que executou sua intentona golpista, quando já começava a perder sua liberdade, a ser considerado até hoje por setores da oligarquia e outras pessoas como Golpista.
A campanha suja desde seu andar como candidato presidencial em seu primeiro momento. Nunca me esqueço uma das imagens contra sua candidatura quando era apresentado como um lobo, e se vociferava que se ele ganhasse iria instaurar no país o Comunismo.
Depois de lograr a primeira vitória e não se deixar engabelar pelos que ainda pretendiam deter todos os poderes na nação, como empresários, donos de meios de comunicação, políticos, economistas, etc, etc, enquanto os órgãos privados de imprensa o difamavam e iam plantando o medo no coração e na alma dos fracos, até convertê-lo em ódio transbordante até os dias de hoje.
Aqueles dias aziagos do mês de abril de 2002, quando toda uma conspiração de representantes dos distintos segmentos do país o acusaram de assassino para levá-lo preso e conspirar para sua morte física. Depois a greve petroleira, o locaute econômico, os ataques a partir do exterior.
Se recordamos cada um dos 14 anos de Chávez como presidente: foi vilipendiado, questionado, acusado, difamado, distorcidos seus discursos e decisões. Tem sido uma enormidade o que se fez contra esse gigante com mentiras, traições, acusações, sabotagens, etc, etc.
Se se recupera imediatamente se diz que tudo era um circo para estimular o voto para seu partido, se está realmente doente então que o diga e mostre suas feridas, e se é possível para alimentar a morbidez que se transmita em cadeia nacional a operação para que se convençam de que sim está enfermo.
Quantos cristãos não elevaram súplicas ao céu contra Chávez, quantos não o acusaram de pactos com o diabo, quantos se aproveitaram dele para enriquecer, saborear os prazeres do poder e usar sua imagem para a auto-projeção social.
Hoje quando observo o que acontece, o que sente a coletividade, os que rezam pedindo sua saúde, os que estão mergulhados na incerteza, resta apenas pensar duas coisas: se morre lamentaremos sua partida, em especial eu, que o segui desde o princípio e que por sua causa, em muitas ocasiões, recebi gozações e senti muito; mas se se recupera seguiremos enfrentando a inclemência dos ataques, das maldições, das zombarias e dos desejos de que desapareça da face da terra.
A prova de fogo é para todos, amigos e inimigos, porque Deus, que conhece tudo e é Soberano em nossas vidas, queira nos ensinar algo para que valorizemos os homens e mulheres que nos manda para o bem de todos ou que tenhamos que esperar 100 anos mais para que volte a levantar-se um personagem como Chávez para dar rumo a este país, para ser verdadeiramente uma potência mundial.
Desejo de todo coração que meu presidente não nos deixe, especialmente neste momento, quando estamos a meio caminho de seu sonho.
Comentários