Chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, na tribuna das Nações Unidas: bloqueio é ato de genocídio contra o povo cubano (Foto: Internet) |
De
Havana (Cuba) – Foi o 21º. ano consecutivo e sempre com
placar esmagador. Nesta quarta-feira, dia 13, com 188 votos contra três, a
Assembleia Geral da ONU condenou o bloqueio econômico, comercial e financeiro
mantido há 50 anos pelo império dos Estados Unidos contra Cuba. Dos 193 países
membros das Nações Unidas, votaram pela manutenção do bloqueio apenas os
Estados Unidos, Israel e Palau e dois se abstiveram (Micronésia e Ilhas
Marshall).
Mais uma vez a poderosa nação imperialista ficou isolada
internacionalmente, deixando patente o anacronismo e a imoralidade da
retaliação contra a ilha, cujo governo e povo insistem em preservar sua
soberania e seu sistema socialista. Em discurso no plenário da ONU, o chanceler
Bruno Rodríguez Parrilla classificou o bloqueio de ato de genocídio contra o
povo cubano e disse que “não existe nenhum motivo legítimo ou moral para
manter” a medida, que está ancorada na Guerra Fria, atribuindo-a “à arma de uma
minoria cada vez mais exígua, isolada, violenta e soberba que lucra
eleitoralmente com ela”.
Venezuela
no Conselho de Direitos Humanos da ONU
Apesar das repetidas calúnias divulgadas pelos monopólios
da mídia hegemônica contra o governo de Hugo Chávez, inclusive na área de
direitos humanos, o país da Revolução Bolivariana acaba de ser eleito pela
Assembleia Geral das Nações Unidas, em votação direta e secreta, um dos 18
membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O mandato é de três anos: de
1º. de janeiro/2013 a 31 de dezembro/2015. Desde que foi criado, em 2006, é a
primeira vez que a Venezuela compõe tal organismo. Brasil e Argentina também
foram eleitos na representação da América Latina e Caribe.
Esquerda
paraguaia já tem candidato a presidente
Depois de ter seu presidente, Fernando Lugo, derrubado
por um golpe de Estado em junho último, a esquerda paraguaia dá a partida para
nova campanha pela presidência, cuja eleição será em abril/2013. Seu candidato
é Aníbal Carrillo, médico, com ampla trajetória de militância estudantil e
política. Foi da esquerda do Partido Febrerista e depois fundador do Partido
Tekojoja (Igualdade na língua guarani). Ele representa a Frente Guasú, uma
coalizão de partidos e movimentos sociais do Paraguai, que atualmente é
presidida por Lugo.
Chávez
a Obama: esqueça essa coisa de invadir povos e desestabilizar países
O venezuelano Hugo Chávez sabe que o presidente dos
Estados Unidos tem que seguir uma certa lógica cruel do império, mas não perde
a oportunidade de dar uma estocada: com a reeleição de Barack Obama, aproveitou
para sugerir a ele que esqueça essa coisa de invadir povos e desestabilizar
países (seu país é um dos sob constante ameaça de desestabilização). Durante
uma reunião do Conselho de Ministros, no Palácio Miraflores (sede do governo em
Caracas), transmitida por uma das emissoras estatais de TV, pediu a Obama que
reflita sobre o assunto e se dedique a governar seu país, o qual – avaliou –
tem problemas sociais e econômicos graves e uma pobreza que cresce a cada dia.
Durante a campanha eleitoral estadunidense Chávez havia
declarado que seu candidato era Obama. Ele sabe que os presidentes democratas
são maus, mas os republicanos conseguem ser piores.
Conforto
de Fujimori na prisão pode dificultar indulto
A família do ex-presidente peruano Alberto Fujimori está
lutando por um indulto para o ilustre prisioneiro, condenado em 2009 por
violação dos direitos humanos a 25 anos de cadeia. Ele tem 74 anos e está
doente. O pedido se sustenta no suposto agravamento das condições de saúde em
virtude de estar preso. Acontece, porém, que dois jornais do país publicaram
fotos do “apartamento” exclusivo usado por Fujimori, evidenciando que desfruta
de invejável conforto: amplo dormitório com cama clínica, sala de refeições bem
equipada, cozinha com geladeira e forno microondas, uma área para televisão,
uma sala de pintura, provisões e outras comodidades.
Especialistas do setor jurídico avaliam que, diante das
tais fotos, torna-se muito difícil se justificar a concessão do indulto.
(Com
base no noticiário do jornal estatal cubano Granma e da Agência Prensa Latina)
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