JORNAL MAFIOSO EL NUEVO HERALD USA CONTRA FIDEL O MESMO CHARLATÃO QUE FALAVA DA SAÚDE DE CHÁVEZ

José Marquina, el charlatán de Nuevo Herald
José Marquina, o charlatão de Nuevo Herald (Foto: Arquivo Aporrea.org)


Por Jean Guy Allard - traduzido do portal venezuelano Aporrea.org, de 19/10/2012


O líder da Revolução cubana Fidel Castro “sofreu um derrame cerebral” e seu estado de saúde é precário, proclamou El Nuevo Herald, o diário ultra-direitista de Miami vinculado à CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) e conhecido por sua vinculação com a máfia cubano-norte-americana. Como “prova” de suas afirmações, o rotativo se apoia sobre declarações do mesmo médico “venezuelano” emigrado, “especialista em sonho”, que há meses previa a morte do presidente Hugo Chávez, assegurando haver tido acesso “a fontes e dados de primeira mão”. (A “informação” sobre Fidel foi desmentida por seu filho Alex Castro)

Enquanto o próprio Departamento de Estado informava que a única informação de que dispunha era a que havia publicado os meios de comunicação, o Herald citava o “Doutor” José Marquina, que dissertava sobre “o câncer sumamente raro” de Chávez que qualificava de “basicamente incurável”.

Uma busca nos arquivos revelava então que Marquina, médico venezuelano que escolheu abandonar seu país para exercer sua arte em dólares, não é nenhum cancerologista, mas quem se pretende especialista em “pneumologia” e que fatura em sua clínica com a “medicina do sonho”, a qual “praticamente cura todos os pacientes”.

Verdadeiro charlatão, explicou meses atrás a um jornalzinho local que o “sonho nos serve como um processo de destoxificação (sic) do cérebro, para substituir os neurotransmissores”.

Desta vez, El Herald, na sua matéria de propaganda, característica deste jornal que se dedica diariamente a atacar os países progressistas da América Latina, qualifica de novo Marquina como “respeitado médico”. O venezuelano expatriado é “professor da Nova Southeastern University”, sublinha o diário, quando o próprio Marquina se define como “professor assistente clínico”. Seu nome nem aparece na lista do pessoal desta instituição de medíocre reputação.

Para justificar suas invenções, El Herald, que tem uma tradicional colaboração com a CIA, escreve que “os rumores sobre o estado de saúde de Castro têm circulado consistentemente nas redes sociais e órgãos de imprensa” e prossegue retomando os rumores difundidos por outros canais orientados pela inteligência ianque.

“É uma velha estratégia do Departamento de Estado lançar ‘rumores’ sobre Cuba, através dos seus canais midiáticos, quando a Ilha anuncia notícias tão importantes como a reforma de sua política migratória, como o fez há alguns dias”, comenta uma fonte bem informada. “Este caso não é nenhuma exceção”.

Comentários