Chávez no ato de posse do novo vice-presidente e novos ministros neste sábado, dia 13, no Palácio Miraflores (Foto: AVN) |
Exortou a implementar comunicadores
de rua e a reativar meios de comunicação comunitários
Matéria traduzida do sítio da
Venezuelana de Televisão (VTV – estatal), de 13/10/2012
De Caracas - Uma intensa ofensiva comunicacional
desde o micro até o macro, foi o chamado que realizou este sábado o presidente
da República, Hugo Chávez, ao novo gabinete ministerial, ao povo organizado e aos
profissionais da comunicação para ressaltar as grandes obras do governo criadas
graças à Revolução.
(Foi na posse de novos ministros e
do novo vice-presidente, Nicolás Maduro, que estava como ministro de Relações
Exteriores. Aqui o vice-presidente é nomeado pelo presidente. Muitas mudanças
no ministério, a maioria porque vários ministros se inscreveram como candidatos
a governadores, cuja eleição será em 16 de dezembro próximo. Elías Jaua, por
exemplo, que era vice-presidente e ministro da Agricultura, é candidato a
governador do estado de Miranda. Enfrenta o mesmo Henrique Capriles que foi
derrotado por Chávez. Capriles é governador de Miranda e busca a reeleição).
“A burguesia, com seu grande poder
interno e externo, através das redes sociais e da tecnologia se encarrega de
negar radicalmente toda a obra do governo, escondê-la, distorcê-la, negá-la”, afirmou
o chefe de Estado, mencionando que há gente que termina acreditando nas
mentiras.
Advertiu que esta estratégia
permanente promovida pela aliança anti-bolivariana “que pretende quebrar nossa
revolução por diferentes vias, continuará. Não descansarão”. Acrescentou que
aproveitam seus meios de comunicação para ressaltar os erros do governo e até os
fatores naturais. “É uma artilharia”.
Insistiu que: “Nós estamos no
epicentro duma batalha que é internacional, e há uma aliança operando contra a Venezuela,
o governo e nossa revolução”.
Criticou falhas na difusão dos avanços
da gestão socialista dizendo que “não estamos no mesmo nível estratégico de
intensidade, produzindo o efeito contrário. Nós não nos dedicamos inteiramente
à difusão clara, científica e a tempo de nossa obra de governo”.
Por isso, disse que é necessário criar
um organismo que se ponha à altura do desafio comunicacional para desatar todo
potencial que se vem criando, que logo se congela e não se difunde.
Neste sentido, exortou a implementar
comunicadores de rua e a reativar meios de comunicação comunitários que se
encarreguem de transmitir no mesmo momento a aprovação e execução de projetos no
país. “A estratégia perfeita deveria ser aquela que quase ao mesmo tempo em que
o presidente firme um projeto, o povo tome conhecimento”, isso para se
contrapor à artilharia burguesa internacional que trata de ocultar as obras e os
avanços do Governo Nacional no território venezuelano.
Observação do Evidentemente: Um bom exemplo a ser observado pelos governos, partidos e movimentos que ousam defender os interesses populares e vivem massacrados permanentemente pelas corporações da mídia hegemônica. Quando no Brasil vai se dar a atenção devida ao setor, inclusive, e especialmente, aos meios de comunicação alternativos e comunitários? É preciso dar um basta ao terrorismo midiático do pessoal da SIP (Sociedade Interamericana de Prensa/Imprensa), que, por sinal, está atualmente no Brasil reunida, em defesa, como sempre, da "liberdade de imprensa" (A DELES).
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