RUBIA: “TENHO CERTEZA QUE VOCÊ ME ABENÇOOU EM SEGREDO”



   Frei Justo: “Como pode??? Foi criada na Igreja e não recebeu a bênção??? O que vai dizer a seus filhos depois???” (Foto: Acervo Iraci/reprodução: Smitson Oliveira)
Frei Justo, como peixe dentro d'água, no meio da meninada seabrense (quem está com a bola se parece com Rubia)
(Comentário de Maria Rubia sobre a homenagem de Seabra, cidade do interior da Bahia, ao Frei Justo, e a resposta do frei italiano, postadas e muito comentadas neste blog)

Meu amigo, é impossível esquecer as pessoas especiais, que fizeram e fazem parte das nossas vidas, e, uma dessas é você. Estamos, minhas amigas e eu, sempre falando dos momentos que marcaram nossas vidas, e neles você é presença constante.

Acho que recordar o passado é sinal que estamos ficando velhos, mas também é muito bom e divertido.
Maria Rubia: "Umas capetas vestidas de anjo..." (Foto: Smitson Oliveira)
Lembranças como... aos domingos, irmos a Churé/Lagoa da Boa Vista, te ajudar na celebração da missa e fugir para os quintais à procura de café maduro para comer e, ainda na volta a Seabra, fazê-lo parar no Rio da Prata para refrescarmos enquanto o senhor ficava naquele sol infernal esperando.

Ou... quando éramos expulsas da missa por conversarmos muito, o senhor falava: “Rubia, Cristina (Lobo), Ceres (Abreu).... saiam, vão brincar lá fora...”

Ainda quando... roubávamos frutas no seu quintal, ou plantávamos flores nos canteiros ao lado da Igreja de São Sebastião (eu, Nadja, Cristina, Ceres, Cristiane e Iara (Queiroz), Alice e Marcia (Leão), Rita Mendes, Sanda Souza, Lucely Leite, Marize Luna , Marcia Alves, Vilza (irmã de João Almeida) e muitas outras)...

...quando todas nós íamos lavar a sua casa ou o hospital que acabara de construir...

...dos passeios ao Poço Grande, ao Rio Mucugezinho, foram tantos e divertidos que falamos disso com muito carinho até hoje...

...das vezes que vestíamos de anjos na Missa do Galo/Natal. Umas capetas vestidas de anjo...

Depois mais tarde, já adultas, nessas ocasiões tinha sempre um vinho para nos oferecer.

...quando levei Alberto para conhecê-lo e falei que só tinha me casado no civil, o senhor não gostou e disse: “Como pode??? Foi criada na Igreja e não recebeu a bênção??? O que vai dizer a seus filhos depois???”

Tenho certeza que você me abençoou em segredo.

Por tudo isso e muito mais que não te esquecemos, e adoramos você.

Abraços de Alberto, Rafael, Ricardo e Virgilio. Pretinha manda au-au.

Beijos, Rubia.

Comentários

Perina disse…
Ah Rúbia querida, é tão gostoso ouvir ou ver qualquer coisa relacionado a esse nosso grande Frei Justo! Fico muito feliz que é como se a gente estivesse pertinho dele. E eu, não sei por que mas sinto uma sensação que logo em breve Deus vai nos proporcionar um encontro, não sei em que lugar mas é que sinto! Quem sabe um dia consigo ir visitá-lo ou quem sabe ele vir aqui! Mas qd. tc com vc e vc fala sobre ele fico muito gratificada! Como vc sinto muita saudade de todos momentos que tive a oportunidade de estar perto dele.Ai meu Deus, aquelas viagens! para Olhos Dágua,Velame Oricuri, Lagoinha, Lagoa, etc era tão sublime... e àqueles almoços que os moradores nos ofereciam depois da missa!! Eram simplesmente momentos mágicos! Ajudar a carregar àquelas pedras para fazer o altar da igreja do Bom Jesus,E quando eu e Luiz ficamos noivos foi bem nessa época, qd falei do noivado e mostrei a aliança saíu um pouco e chegou com uma bela caixa de chocolate vinda da Itália qd. o mesmo tinha vindo de lá. Foi uma confusão pq as meninas começaram a brigar com ele que queriam tb uma caixa daquela e não unidades de chocolate soltos Rssssss.E ele todo sério falou: Quem ficou noiva foi Pêra e não vcs.
Um Grande beijo Rúbia e obrigada por poder compartilhar com você um pouco das boas lembranças com Frei Justo.
Anônimo disse…
Quem está com a bola, sou eu sim Jadson e a foto é do acervo de Frei Justo.Rubia