FERNANDO MORAIS: OXALÁ A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA CHEGUE AO BRASIL

O auditório na Casa de Portugal, em SP, lotado de lideranças e militantes de partidos e movimentos progressistas que apoiam a reeleição de Chávez (Foto: Carla Santos)

Um ato emocionante que conseguiu unificar o setor progressista brasileiro em torno de uma causa: o apoio à reeleição de Hugo Chávez Frias, presidente venezuelano. Assim muitos participantes definiram o evento da campanha Brasil Está com Chávez, realizado nesta quarta-feira (5) na Casa de Portugal, em São Paulo. Entusiasmado, o escritor Fernando Morais exultou: “que [o processo venezuelano] nos contamine. Oxalá a revolução bolivariana (…) chegue ao Brasil”. (Por Vanessa Silva)

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O escritor e intelectual Fernando Morais fez questão de comparecer ao evento. "Sou chavista. Comprometido com o processo bolivariano”. Ele avaliou a campanha que a imprensa faz contra o processo bolivariano e o presidente Hugo Chávez. Durante o lançamento de seu livro mais recente, "Os Últimos Soldados da Guerra Fria", fez diversos debates em todo o país. O assunto recorrente era seu apoio à Venezuela. Então sempre lançava um desafio: se não tiver uma matéria insultuosa contra o Chávez na capa de um dos três principais jornais da Venezuela, eu sorteio meu notebook, dizia. “O notebook está até hoje na minha mochila”, brincou, concluindo que não há nada “mais eloquente do que a verdade”.

Morais lembrou ainda de outro livro de sua autoria “Chatô — o Rei do Brasil”. Em determinado momento de sua vida, Francisco de Assis Chateaubriand, o Chatô, brigou com o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Antonio dos Santos Cabral, e ligou para o diretor dos seus jornais em Minas dizendo “eu descobri que Dom Cabral estuprou a irmã quando era jovem. Quero uma matéria sobre isso na capa em uma semana”. Como em uma semana não obteve o desejado, ligou de volta: “porque ainda não saiu nada?”. E o jornalista respondeu: “doutor Assis, é que descobrimos que D. Cabral não tem irmãs, é filho único”. E ele respondeu “isso não é um problema nosso, mas de D. Cabral”. E é “exatamente isso que nossa imprensa faz com a Venezuela”, ilustrou.

(Para ver toda a cobertura no portal Vermelho)

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