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Mark Feierstein, administrador
adjunto para América Latina e Caribe da USAID (Foto: Arquivo) |
Chefão
da USAID confessa financiar opositores em Cuba e Venezuela
De aucalatinoamericano
(Reproduzido de Aporrea.org, de
18/06/2012)
Cuba e Venezuela “são dois dos países nos quais
continuamos dando um aporte muito importante a grupos cívicos, que estão lutando
pelos direitos humanos e pela democracia”, confessou ontem o administrador
adjunto para América Latina e Caribe da USAID, Mark Feierstein, sem precisar
nenhuma cifra.
A Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID, na
sigla em inglês) mantém um apoio “importante” à “democracia” na região, disse
o dirigente, segundo Efe.
“Colocamos muita ênfase nos temas da democracia”, disse Feierstein aos
jornalistas.
Em 2002, este chefe regional da USAID, especialista da ingerência, atuou como
estrategista na campanha eleitoral do ex-presidente boliviano Gonzalo “Goni”
Sánchez de Lozada e seu Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). “Goni” foi
quem ordenou o massacre sangrento que causou a morte de 67 pessoas, e deixou
umas 400 feridas quase todas civis, durante a denominada “Guerra do Gás”, em
outubro de 2003. Fugitivo da Justiça
boliviana, vive agora nos EUA.
Tão
“humanitários” são os ideais de Feierstein que foi sucessivamente nomeado nos
anos 90 como “Gerente de Projeto” na Nicarágua, na operação suja realizada pela
National Endowment for Democracy (NED), subsidiária da USAID; diretor para
América Latina e Caribe do Instituto Democrático Nacional, outro instrumento
de ingerência imperial subsidiado pela USAID; e Assessor Especial do Embaixador
dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA).
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