Países da ALBA (Foto: Arquivo) |
Caracas - A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA – fazem parte Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, São Vicente e as Granadinas, Dominica e Antigua e Barbuda) exigiu a retirada imediata da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, sigla em inglês), seus delegados ou representantes, dos países membros deste organismo por “considerar que sua presença e atuação constituem um fator de perturbação que atenta contra a soberania e a estabilidade política de nossas nações”.
Através de um comunicado, apresentado pelos chanceleres da aliança no Rio de Janeiro (quando da realização da Conferência Rio + 20), a ALBA denuncia que a USAID, “sob a desculpa de planificar e administrar a assistência econômica e humanitária exterior dos Estados Unidos em todo o mundo, financia Organizações Não Governamentais, ações e projetos dirigidos para desestabilizar os legítimos governos que não são afinados com seus interesses”.
Acrescentam que “as evidências constatadas nos arquivos desclassificados do Departamento de Estado norte-americano” demonstram “o financiamento a organizações e partidos políticos opositores aos governos dos países da ALBA, numa clara e descarada intromissão nos processos políticos internos de cada nação”.
Além disso, assinalam que a USAID “atua de maneira ilegal e impune, sem contar com um marco jurídico para isso, e financiando ilegalmente meios de comunicação, líderes políticos, organizações não governamentais, entre outros”.
Recentemente, o administrador adjunto para América Latina e Caribe da USAID, Mark Feierstein, manifestou que a agência prioriza o apoio às forças opositoras que "lutam" pelos "direitos humanos" e pela "democracia" nos países da ALBA.
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Rodrigo A.