(Foto: poeticadigital-imagenes.blogspot.com) |
Gabriel
Impaglione (foto) é poeta/escritor argentino. Esteve
na Venezuela participando do 9° Festival Mundial de Poesia, encerrado neste
sábado, dia 23, e deu entrevista a Carmen Isabel Maracara. Peguei estes pequenos trechos no blog Palabra Cierta. (A
entrevista está também na edição deste sábado do jornal Correo del Orinoco).
“Há dois
temas predominantes em minha poesia: o social e o amoroso. Tudo poderia se
resumir em uma só Pátria. Dar testemunho dela. Mas creio que é o amor o eixo
sobre o qual se articulam todas as coisas. É nesta direção que vai o ato
criativo. Seja a constante que dá um sentido. Não há arte fora das lutas, não há
luta sem amor. Creio que uma revolução é um infinito poema coletivo”.
Qual
é tua perspectiva do processo bolivariano?
- Sigo cotidianamente através da internet e da Telesur (Telesul) as notícias da Venezuela e da Pátria Grande. (Uma TV dessas características na Europa, na Itália, ajudaria muito a mudar de paradigma). Ver o processo bolivariano, no marco das possibilidades do desenvolvimento latino-americano, é na verdade impressionante.
Sustento que a Venezuela hoje é o segundo farol da América. O processo revolucionário ganha adesões, cresce, se aprofunda, dá resultados concretos, estabelece alianças fraternais, exerce a solidariedade. Via as marchas do povo acompanhando a candidatura do companheiro Comandante Hugo Chávez, dias passados, essa imensa multidão que parecia um Amazonas vermelho pelo meio de Caracas. Emocionante.
Os sistemas de publicações, de música, de livrarias, as políticas culturais e de promoção da leitura e das artes me parecem excelentes. Vejo que diminuem as cifras de desemprego, aumentam aquelas das famílias com moradia própria digna, os índices educativos crescem como nunca na Venezuela. Para um processo revolucionário gerar conhecimento, democratizar a informação, estimular a massa crítica, promover a arte, estabelecer no centro de todo interesse o Homem, é vital.
Vejo os companheiros poetas de um lado a outro, participando de reuniões, leituras coletivas, oficinas, iniciativas multidisciplinares e me sinto orgulhoso de compartilhar com eles tanta cara palavra.
- Sigo cotidianamente através da internet e da Telesur (Telesul) as notícias da Venezuela e da Pátria Grande. (Uma TV dessas características na Europa, na Itália, ajudaria muito a mudar de paradigma). Ver o processo bolivariano, no marco das possibilidades do desenvolvimento latino-americano, é na verdade impressionante.
Sustento que a Venezuela hoje é o segundo farol da América. O processo revolucionário ganha adesões, cresce, se aprofunda, dá resultados concretos, estabelece alianças fraternais, exerce a solidariedade. Via as marchas do povo acompanhando a candidatura do companheiro Comandante Hugo Chávez, dias passados, essa imensa multidão que parecia um Amazonas vermelho pelo meio de Caracas. Emocionante.
Os sistemas de publicações, de música, de livrarias, as políticas culturais e de promoção da leitura e das artes me parecem excelentes. Vejo que diminuem as cifras de desemprego, aumentam aquelas das famílias com moradia própria digna, os índices educativos crescem como nunca na Venezuela. Para um processo revolucionário gerar conhecimento, democratizar a informação, estimular a massa crítica, promover a arte, estabelecer no centro de todo interesse o Homem, é vital.
Vejo os companheiros poetas de um lado a outro, participando de reuniões, leituras coletivas, oficinas, iniciativas multidisciplinares e me sinto orgulhoso de compartilhar com eles tanta cara palavra.
Quem quiser ler toda a entrevista, em
espanhol, é só entrar no blog – www.palabracierta.blogspot.com
. É uma boa para quem curte literatura, poesia, arte, essa “coisa inútil”, para
lembrar meu poeta predileto Antonio
Brasileiro (de Feira de Santana-Bahia-Brasil), que escreveu o ensaio (ou
tese?) “Da inutilidade da poesia”.
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