FRANKLIN RELATA AS PERIPÉCIAS DO “CAMARADA JÚLIO”

De Salvador (Bahia) - A livraria LDM, na Piedade, centro da capital baiana, ficou cheia na noite da última sexta-feira, dia 17. Mais de 100 veteranos militantes políticos foram aplaudir e abraçar um velho companheiro de luta e também comprar mais um livro que estava lançando: “Camarada Júlio, confissões sinceras de uma militância”.


O velho companheiro é Franklin Oliveira Jr. e o livro é uma autobiografia de algumas décadas de militância sindical e partidária no enfrentamento da ditadura e nas tentativas de construção do socialismo, décadas de sacrifício, de desprendimento, de sonhos, de alguns acertos e de muitos equívocos, com aquela visão crítica adquirida com o olhar para trás carregado de maturidade. Aquelas intermináveis reuniões, aquelas infindáveis discussões, aquele voluntarismo, aquela falta de apreensão da realidade. Dentre os da nossa geração, quem não pecou que atire a primeira pedra.


Franklin conta tudo nas confissões do “Camarada Júlio”. Ou quase tudo, conta muito nas 500 páginas, incluindo muitas situações curiosas e divertidas.


Ele é músico, professor, pós-graduado em História. Militou em organizações tidas como revolucionárias e clandestinas nos obscuros (e obscurantistas) tempos da ditadura (1964-1985). No seu caso, foram a Ação Popular (AP) e a Organização Comunista Democracia Proletária (OCDP). Com a abertura, atuou no PT e depois no PSOL. E teve uma notável atuação no Sindicato dos Músicos e na CUT. .

Seguem fotos do lançamento:
Franklin e o ex-governador Waldir Pires
Cantor e compositor Wilson Aragão


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