GRUPO CLARÍN, ONDE A JUSTIÇA NÃO CHEGA (Dois vídeos)


De Buenos Aires (Argentina) - de 17/05/2011 - Protesto convocado por "Abuelas" (Avós) da Praça de Maio para marcar os 10 anos de tramitação da ação judicial para comprovação da identidade de Marcela e Felipe, filhos adotivos de Ernestina Herrera de Noble, dona do Grupo Clarín, a mais importante corporação de mídia do país, está para a Argentina como a Rede Globo está para o Brasil. Se igualam inclusive na cumplicidade com as últimas ditaduras dos dois vizinhos do Cone Sul.

Pesa sobre Marcela e Felipe a suspeita de terem sido bebês roubados dos presos políticos desaparecidos pelos repressores. Os advogados de Clarín, no decorrer dos 10 anos, têm conseguido evitar ou adiar os exames de DNA para comprovação ou não da suspeita.

A manifestação, que reuniu em torno de 4 mil pessoas, foi no final da tarde de terça-feira, dia 17, na área central da capital portenha, chamada Tribunales, em frente ao prédio da Suprema Corte de Justiça. Houve discursos e show musical.

O primeiro vídeo pega a parte inicial do discurso de Estela de Carlotto, presidenta de Abuelas. E o segundo o final do discurso, com um pouco da continuação do ato. Abaixo, algumas fotos. (Quem quiser ver os vídeos em formato maior pode entrar no YouTube, blogevidentemente).
Estela de Carlotto falando durante a manifestação, seu rosto está
projetado no telão; atrás alguns dos 103 "netos", jovens na faixa
dos 30 anos que foram bebês roubados durante a ditadura e que
já tiveram suas identidades restituídas (Foto: Reprodução) 
Ernestina Herrera de Noble, dona do Grupo Clarín, entre os filhos
adotivos Felipe e Marcela (Foto: Reprodução)

As bandeiras de La Cámpora, entidade que mobiliza a juventude
kirchnerista, defronte da Suprema Corte de Justiça
(Foto: Jadson Oliveira)




Em outra área da concentração, estavam os militantes
da Juventude Sindical (Foto: Jadson Oliveira)


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