APRENDENDO VÍDEO: FINAL DE TARDE NA PLAZA DE MAYO

De Buenos Aires (Argentina) – Bem, resolvi aprender a “trabalhar” com vídeo, é meu novo xodó. Depois do primeiro, com a passeata do Partido Obrero (logo abaixo), olha outro aí, agora com o repórter falando. Que tal? Uma merda, dirão com razão. Mas prometo tentar melhorar. Na verdade, fiz pensando somente em treinar, não pensava em postar. Porém, quando ouvi minha fala, achei que estava muito melhor do que imaginava. Então, tai.

Algumas observações para ajudar a fala hesitante do repórter:

25 de maio de 1810 é quando estourou o processo de independência da Argentina do jugo espanhol, com a destituição do último vice-rei. Foi a chamada Revolução de Maio, daí o nome Praça de Maio. Há poucos meses houve aqui a festa do Bicentenário da Independência.

A praça ficou muito conhecida devido ao movimento Madres y Abuelas de Plaza de Mayo (Mães e Avós da Praça de Maio), iniciado em 1977, segundo ano da última ditadura militar. Mães e avós lutavam e lutam ainda para identificar e recuperar filhos e netos roubados pelos repressores dos presos políticos. É um dos temas mais dramáticos da ditadura argentina.

Sobre Cris (Cristina Kirchner), eu falo “presidente”, mas por aqui (no espanhol de modo geral, pelo que conheço), se usa mesmo é “presidenta”, na faixa que mostro pelo verso, está lá: “presidenta”. (Com a eleição de Dilma Rousseff, creio que deveríamos adotar esta forma, sem purismos bestas).

Falo em sexta-feira, dia 25, na verdade é dia 26.

Gaguejo na faixa dos veteranos de guerra (da Guerra das Malvinas, em 1982, Argentina x Inglaterra). Está escrito (traduzindo): memória, justiça, sem esquecimento. Falo em um ano de acampamento, está errado, há uma faixa falando de mil dias (o acampamento iniciou-se em 25/02/2008).

Há uma bandeira do Sindicato de Guincheros (são operários dos portos, nossos portuários ou estivadores).

Os organizadores do show distribuíram um panfletinho assumido por uma Frente Transversal Juventude e Cultura. O texto, bem curtinho, fazia o chamamento aos jovens para adesão ao Projeto Nacional e Popular, dentro da proposta política da "presidenta" Cristina Kirchner. Repetia em cada uma das cinco frases: "Ahora más que nunK" (agora mais do que nunca), assim com o "K" grande e em negrito. Bem sugestivo, coisa de jovens...

Comentários

Anônimo disse…
Jadson, ficou muito bom com a narração. Se você se sentiu inseguro, basta ganhar confiança e seguir em frente: um repórter completo. Você é sua própria mídia: repórter, editor e veículo.

Abraço,

Fabiano
parabens Jadson, asssim nós podemos conhecer um pouco mais os lugares onde voce passa!!
valeu amigão!!
Edelson disse…
Meu caro Jadson,
O quanto a liberdade de expressão e ousadia nos faz crescer na produção do conhecimento! O uso desse novo instrumento de "trabalho" ou de expressão, que tens em mãos, faz-nos mais felizes e esperançosos que coisas mais belas serão produzidas. Esta tua vida perigrina nos alegra, pois, por todo espaço por onde passas, nós também viajamos contigo.
Saudades.
Edelson
Jadson disse…
Fabiano, Jonas e Edelson, o primeiro, meu filho, os outros dois, um novo companheiro de jornada e um velho companheiro de luta sindical/socialista/comunista (Edelson, botei este comunista aí em homenagem ao nosso Geraldo Guedes)... Bom, eu ia dizer o que mesmo? ah, o aplauso de vcs me empurra pra frente, vamos ver se amanhã, quinta, arranjo matéria nova pro blog, estive ocupado com afazeres mais triviais, chatos, estava alugando um apartamentinho, me instalei hoje.
Vamos em frente, "nem um passo atrás", como diz aqui o pessoal da Kirchner.
Anônimo disse…
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