De São Paulo (SP) – Corriam os primeiros dias da Revolução de 1817 em Pernambuco, onde os patriotas brasileiros implantaram uma heroica e efêmera República. Durou apenas cerca de dois meses. Foi tombada pelas forças portuguesas fiéis a D.João VI, cuja corte estava instalada no Rio de Janeiro, escorraçada que foi de Lisboa pelo exército de Napoleão. Eram os tempos áureos da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, evangelho dos revolucionários franceses do século 18.
A saga dos pernambucanos é relatada por Paulo Santos de Oliveira no livro A Noiva da Revolução, de forma romanceada e descontraída. Tem de tudo no relato: paixão, sonho, idealismo, sangue, traição, heroísmo, covardia, opressão. E passagens divertidas, das quais transcrevo aqui um pequenino trecho. O autor utiliza dois narradores. Um conta:
- E o sisudo coronel Amaro Coutinho (da província vizinha da Paraíba), de tão entusiasmado, desfilou pelas ruas empunhando uma bandeira branca (no início, na falta de uma bandeira, eles improvisaram um pano branco) e dançando à frente de um bando. No auge da empolgação e da cachaceira, ele ofereceu à causa revolucionária um de seus engenhos, 40 bois e 40 escravos.
O outro narrador acrescenta:
- Alguns dias depois eu soube que quando o coronel Amaro Coutinho chegou em casa, trocando as pernas, sua mulher, dona Ana Clara, partiu para cima dele feito uma cobra caninana, reclamando da palhaçada e da dilapidação do patrimônio da família. Aí ele aproveitou para agitar também a sua vida privada: abandonou-a na mesma hora, alegando não poder continuar a viver com uma inimiga da Revolução.
- Qual mulher nem filhos!... – ele gritou – Viva a Liberdade!
(Nota de minha autoria postada em 06/07/10 no blog Pilha Pura - http://www.pilhapuradejoaninha.blogspot.com/)
A saga dos pernambucanos é relatada por Paulo Santos de Oliveira no livro A Noiva da Revolução, de forma romanceada e descontraída. Tem de tudo no relato: paixão, sonho, idealismo, sangue, traição, heroísmo, covardia, opressão. E passagens divertidas, das quais transcrevo aqui um pequenino trecho. O autor utiliza dois narradores. Um conta:
- E o sisudo coronel Amaro Coutinho (da província vizinha da Paraíba), de tão entusiasmado, desfilou pelas ruas empunhando uma bandeira branca (no início, na falta de uma bandeira, eles improvisaram um pano branco) e dançando à frente de um bando. No auge da empolgação e da cachaceira, ele ofereceu à causa revolucionária um de seus engenhos, 40 bois e 40 escravos.
O outro narrador acrescenta:
- Alguns dias depois eu soube que quando o coronel Amaro Coutinho chegou em casa, trocando as pernas, sua mulher, dona Ana Clara, partiu para cima dele feito uma cobra caninana, reclamando da palhaçada e da dilapidação do patrimônio da família. Aí ele aproveitou para agitar também a sua vida privada: abandonou-a na mesma hora, alegando não poder continuar a viver com uma inimiga da Revolução.
- Qual mulher nem filhos!... – ele gritou – Viva a Liberdade!
(Nota de minha autoria postada em 06/07/10 no blog Pilha Pura - http://www.pilhapuradejoaninha.blogspot.com/)
Comentários
mas quem sabe roube menos que os outros.
abraço jadson!