De São Paulo (SP) – (Tremenda dúvida na hora de botar o título deste artigo. Poderia ser: DE COMO ESSES NOSSOS PARTIDOS MATAM A GENTE DE RISO E DE VERGONHA. Dedicado ao meu melhor amigo Militão).
Vinha eu andando pela Avenida Paulista, como o faço sempre desde que ando na imensidão paulistana, quando minhas vistas se batem num cartaz com a cara do Skaf, aquele expressivo nariz de águia: “Preste atenção nesse cara – Coligação preste atenção São Paulo”. E a sigla PSB. Não só prestei atenção. Me aproximei para decifrar as letras menores. Será este PSB o que estou pensando?
Pois era mesmo: Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a poderosa Fiesp, que congrega os maiorais do capitalismo industrial brasileiro, é candidato a governador por um partido chamado Partido Socialista Brasileiro. Vai ser socialista assim lá na China, pensei entre surpreso e divertido.
Depois, como sempre, a gente vai se acostumando. Vejo-o sempre por aí nos folhetos e cartazes pedindo nossa atenção e na propaganda da TV, com sua natural desenvoltura (não vou dizer cara-de-pau porque sou uma pessoa naturalmente respeitosa). Outro dia ele contou na TV, mais ou menos assim: “Estava conversando com o Lula e ele me disse: ‘Oh Skaf, você vive falando mal dos políticos, por que você não entra também na política pra melhorar as coisas?’ Pois então, resolvi ser candidato”.
Este encontro com o mais novo “socialista” desta querida terra que chamamos Brasil me lembrou outro acontecido. Um dia comentei com Irênio Filho, antigo e querido companheiro de militância do PC do B (Partido Comunista do Brasil), da já longínqua década de 70, que nosso conhecido Fulano de Tal tinha sido candidato a prefeito do seu município (seu, de Irênio e do Fulano), lá do interior da Bahia, pelo PC do B.
O companheiro “César” (como Irênio era conhecido nas nossas conspirações clandestinas) ficou assim de boca aberta, “foi mesmo?”, eu confirmei, e ele teve um ataque de riso. Explicando: o Fulano (não quero ser indelicado citando o nome) já tinha sido prefeito algumas vezes e tornou-se, na verdade, um pequeno coronel do lugar, com direito a passagem pelos partidos da ditadura, se não foi do tempo da Arena, foi do PDS, PFL e etc, aportando agora no PC do B. Novos tempos, novas estratégias, diriam.
Vinha eu andando pela Avenida Paulista, como o faço sempre desde que ando na imensidão paulistana, quando minhas vistas se batem num cartaz com a cara do Skaf, aquele expressivo nariz de águia: “Preste atenção nesse cara – Coligação preste atenção São Paulo”. E a sigla PSB. Não só prestei atenção. Me aproximei para decifrar as letras menores. Será este PSB o que estou pensando?
Pois era mesmo: Paulo Skaf, presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a poderosa Fiesp, que congrega os maiorais do capitalismo industrial brasileiro, é candidato a governador por um partido chamado Partido Socialista Brasileiro. Vai ser socialista assim lá na China, pensei entre surpreso e divertido.
Depois, como sempre, a gente vai se acostumando. Vejo-o sempre por aí nos folhetos e cartazes pedindo nossa atenção e na propaganda da TV, com sua natural desenvoltura (não vou dizer cara-de-pau porque sou uma pessoa naturalmente respeitosa). Outro dia ele contou na TV, mais ou menos assim: “Estava conversando com o Lula e ele me disse: ‘Oh Skaf, você vive falando mal dos políticos, por que você não entra também na política pra melhorar as coisas?’ Pois então, resolvi ser candidato”.
Este encontro com o mais novo “socialista” desta querida terra que chamamos Brasil me lembrou outro acontecido. Um dia comentei com Irênio Filho, antigo e querido companheiro de militância do PC do B (Partido Comunista do Brasil), da já longínqua década de 70, que nosso conhecido Fulano de Tal tinha sido candidato a prefeito do seu município (seu, de Irênio e do Fulano), lá do interior da Bahia, pelo PC do B.
O companheiro “César” (como Irênio era conhecido nas nossas conspirações clandestinas) ficou assim de boca aberta, “foi mesmo?”, eu confirmei, e ele teve um ataque de riso. Explicando: o Fulano (não quero ser indelicado citando o nome) já tinha sido prefeito algumas vezes e tornou-se, na verdade, um pequeno coronel do lugar, com direito a passagem pelos partidos da ditadura, se não foi do tempo da Arena, foi do PDS, PFL e etc, aportando agora no PC do B. Novos tempos, novas estratégias, diriam.
Comentários
Como diria nosso saudoso Irece "assim como são as pessoas são as criaturas"
Bj
Heny
abraços Companheiro!!