De São Paulo (SP) – Na quarta-feira, dia 28, militantes do movimento social vão manifestar seu repúdio ao que consideram a ocupação militar do Haiti, país classificado como o mais miserável das Américas, recentemente arrasado por um forte terremoto (foto acima). Aqui na capital paulista o protesto está marcado para começar às 11 horas, em frente ao Consulado da nação caribenha (Avenida Paulista, 1.499). Estão previstas manifestações também no Rio de Janeiro e Brasília.
A data lembra a primeira vez, em 1915, em que tropas dos Estados Unidos ocuparam o país. Atualmente o Haiti tem novamente forças militares estrangeiras em seu território, desta vez com o respaldo das Nações Unidas e sob a liderança do Exército brasileiro. O governo brasileiro, evidentemente, não concorda com o termo ocupação, considerando a presença dos militares uma forma de ajuda e solidariedade, visando a estabilidade da sofrida nação do Caribe.
Os protestos foram convocados pela Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), central sindical que, após agregar outras forças de esquerda, deve passar a denominar-se Central Sindical e Popular – Conlutas. Tal corrente das esquerdas brasileiras – uma das poucas que não apoiam o governo Lula e tem afinidade política com o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) – defende a retirada dos militares brasileiros do Haiti, sob o lema “Solidariedade sim, ocupação militar não”. José Geraldo Correa (conhecido como Gegê ou Geraldinho), da Secretaria Executiva Estadual da Conlutas, entende que a ocupação liderada pelo Brasil faz o jogo do império estadunidense e tem como proposta a manutenção da política neoliberal.
O Haiti, atualmente com cerca de 8 milhões de habitantes, deixou de ser colônia da França em 1804, depois de uma luta sangrenta contra as forças imperiais francesas na época de Napoleão Bonaparte. Foi a primeira nação independente da América Latina, a primeira em todas as Américas cuja independência foi obtida através de uma rebelião exitosa de escravos, a primeira a abolir a escravidão dos negros. Seu exemplo correu por todos os recantos das Américas e encheu de pavor os brancos colonialistas do Ocidente. Por esta ousada façanha, os negros haitianos atraíram contra eles todo tipo de represália dos diversos impérios. E, como uma espécie de maldição, ainda atraem: hoje, do maior e mais letal, o dos Estados Unidos.
Os chamados blogueiros progressistas estão organizando seu primeiro encontro nacional. Será em São Paulo nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto (o local e a programação ainda não foram anunciados). É hora de unir forças com o objetivo de defender e fortalecer este meio de comunicação até agora tão democrático, mas já sofrendo ameaças de censura e pressões financeiras via ações judiciais. Está inserido, claro, na luta geral pela democratização da mídia. A idéia inicial foi de Luiz Carlos Azenda, do blog Vi o mundo, logo seguido com entusiasmo por outros blogueiros de destaque nacional, como Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada) e Luis Nassif (Portal Luis Nassif).
As inscrições estão abertas e poderão participar não apenas blogueiros, mas também outros interessados no tema. Para informações mais detalhadas, há matérias em vários sítios na Internet, como, por exemplo, no do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma das entidades que dão apoio à iniciativa.
A data lembra a primeira vez, em 1915, em que tropas dos Estados Unidos ocuparam o país. Atualmente o Haiti tem novamente forças militares estrangeiras em seu território, desta vez com o respaldo das Nações Unidas e sob a liderança do Exército brasileiro. O governo brasileiro, evidentemente, não concorda com o termo ocupação, considerando a presença dos militares uma forma de ajuda e solidariedade, visando a estabilidade da sofrida nação do Caribe.
Os protestos foram convocados pela Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), central sindical que, após agregar outras forças de esquerda, deve passar a denominar-se Central Sindical e Popular – Conlutas. Tal corrente das esquerdas brasileiras – uma das poucas que não apoiam o governo Lula e tem afinidade política com o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) – defende a retirada dos militares brasileiros do Haiti, sob o lema “Solidariedade sim, ocupação militar não”. José Geraldo Correa (conhecido como Gegê ou Geraldinho), da Secretaria Executiva Estadual da Conlutas, entende que a ocupação liderada pelo Brasil faz o jogo do império estadunidense e tem como proposta a manutenção da política neoliberal.
O Haiti, atualmente com cerca de 8 milhões de habitantes, deixou de ser colônia da França em 1804, depois de uma luta sangrenta contra as forças imperiais francesas na época de Napoleão Bonaparte. Foi a primeira nação independente da América Latina, a primeira em todas as Américas cuja independência foi obtida através de uma rebelião exitosa de escravos, a primeira a abolir a escravidão dos negros. Seu exemplo correu por todos os recantos das Américas e encheu de pavor os brancos colonialistas do Ocidente. Por esta ousada façanha, os negros haitianos atraíram contra eles todo tipo de represália dos diversos impérios. E, como uma espécie de maldição, ainda atraem: hoje, do maior e mais letal, o dos Estados Unidos.
Blogueiros fazem encontro nacional
Os chamados blogueiros progressistas estão organizando seu primeiro encontro nacional. Será em São Paulo nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto (o local e a programação ainda não foram anunciados). É hora de unir forças com o objetivo de defender e fortalecer este meio de comunicação até agora tão democrático, mas já sofrendo ameaças de censura e pressões financeiras via ações judiciais. Está inserido, claro, na luta geral pela democratização da mídia. A idéia inicial foi de Luiz Carlos Azenda, do blog Vi o mundo, logo seguido com entusiasmo por outros blogueiros de destaque nacional, como Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada) e Luis Nassif (Portal Luis Nassif).
As inscrições estão abertas e poderão participar não apenas blogueiros, mas também outros interessados no tema. Para informações mais detalhadas, há matérias em vários sítios na Internet, como, por exemplo, no do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma das entidades que dão apoio à iniciativa.
Comentários
Infelizmente a falta de informação e conhecimento faz com que muitas pessoas ataquem os EUA e tudo que esteja ligado a ele apenas pelo hábito de ataca-lo. E assim, simplesmente pela opiniao, muitos esquerdistas transformam uma necessidade política numa ocasiao de manipulação norte america (porque é como se o imperialismo fosse um demonio e os esquerdistas os profetas da salvação) HAHAHAHAHAHAHAHAHHA...!!!