9º dia – 12/1/2001 (sexta-feira)
Escrito no dia 13 – sábado – 7:35h (horário SE) – Pousada do Sol – Coroa do Meio/Aracaju
De Mangue Seco a Abaís – 14 Km
Saída - 8:15h (após travessia do rio Real)
Chegada - 11h (2:45h para 14 Km)
Deixamos a Pousada Aconchego da Telma, tomamos o café da manhã (da pousada) no Bar Bafo de Bode, pegamos uma lancha (R$20,00) e atravessamos o rio Real, ficando perto do que eles chamam de “marina”.
Iniciamos então a caminhada na margem do rio até o povoado Ponta do Saco (Estância). Fomos bem devagar, pois era chão mole, maré ainda cheia (nos últimos dias a maré só baixava depois das 8h).
No povoado nos abastecemos de água (pra beber e molhamos as toalhinhas amarelas) e tocamos para Abaís. Informações bastante divergentes sobre distância. Aí, saindo de Ponta do Saco, já pegamos nosso terreno predileto: maré vazando e chão batido. Beleza.
Estabilizamos em termos de calçado: descalço e/ou sandália tipo japonesa. Não tivemos mais problema. Sobraram em mim duas unhas podres, uma em cada pé – herança da basqueteira. E em Deta, alguns calos e bolhas, uma delas estourada. Chegamos à conclusão que o calçado (tênis, basqueteira, sandália) mais indicado para uma jornada desta pela praia é o que a pessoa já use em caminhadas por cerca de um ano, totalmente adaptado aos pés. De quebra, é bom levar um reserva ou uma sandália tipo japonesa ou se preparar para andar também descalço. Nunca um sapato novo, como fizemos, equivocadamente, com a basqueteira.
Paisagem bem diferente na terra sergipana: raros coqueiros e casas grandes de veraneio em quase todo percurso. Não vimos nenhum nativo (pescador/morador) em toda a praia – só pescadores veranistas. Uma coisa meio sem vida. Abaís também é constituída de veranistas (a maioria, claro). Pertence também ao município de Estância.
Chegamos a Abaís, começamos a tomar cerveja num bar e conversar com dois senhores (um deles vereador de Jandaíra, de nome Noilson). Nos informaram que a próxima praia seria Caueira, a 11 Km, mas a travessia de balsa do rio Vaza-Barris seria meio complicada a partir da praia – falaram em mais 16 Km (de carro) até a balsa. Discutimos e resolvemos encerrar nossa aventura logo ali, pegando uma Topic para Estância e, de lá, um táxi (lotação – R$ 6,00 cada) para Aracaju. Após a decisão de encerrar a caminhada, incrementamos as cervejas e eu tomei logo três doses de uísque (Teacher’s, o melhor do bar). Os dois senhores e o garçon se admiraram de nossa façanha e se interessaram pelas informações sobre ela.
O táxi nos deixou em Coroa do Meio, tomamos mais um uísque e uma cerveja e conseguimos vaga na nossa pousada predileta lá na capital sergipana.
Depois de instalados, fomos comemorar na Cantina d’Itália, pois não aguento mais comer peixe. Tomei mais dois uísques. E haja comemoração.
Agora estamos no conforto com ar condicionado, TV por assinatura, frigobar, chuveiro elétrico e etc. As pernas e o corpo e o espírito, tudo em forma.
Balanço: 1º dia - P.Forte/Diogo – 15 Km; 2º dia - Diogo/P.Sauípe – 10; 3º dia - P.Sauípe/Subaúma – 21; 4º dia - Subaúma/Baixio – 20; 5º dia - Baixio/B.Itariri – 16; 6º dia - B.Itariri/Siribinha - 25; 7º dia – Siribinha/C.Azul – 9; 8º dia – C.Azul/M.Seco – 28; 9º dia – M.Seco/Abaís – 14 Km.
Total: nove dias - 158 Km.
Média: 17,5 Km por dia.
Este relato é dedicado a DETA,
Escrito no dia 13 – sábado – 7:35h (horário SE) – Pousada do Sol – Coroa do Meio/Aracaju
De Mangue Seco a Abaís – 14 Km
Saída - 8:15h (após travessia do rio Real)
Chegada - 11h (2:45h para 14 Km)
Deixamos a Pousada Aconchego da Telma, tomamos o café da manhã (da pousada) no Bar Bafo de Bode, pegamos uma lancha (R$20,00) e atravessamos o rio Real, ficando perto do que eles chamam de “marina”.
Iniciamos então a caminhada na margem do rio até o povoado Ponta do Saco (Estância). Fomos bem devagar, pois era chão mole, maré ainda cheia (nos últimos dias a maré só baixava depois das 8h).
No povoado nos abastecemos de água (pra beber e molhamos as toalhinhas amarelas) e tocamos para Abaís. Informações bastante divergentes sobre distância. Aí, saindo de Ponta do Saco, já pegamos nosso terreno predileto: maré vazando e chão batido. Beleza.
Estabilizamos em termos de calçado: descalço e/ou sandália tipo japonesa. Não tivemos mais problema. Sobraram em mim duas unhas podres, uma em cada pé – herança da basqueteira. E em Deta, alguns calos e bolhas, uma delas estourada. Chegamos à conclusão que o calçado (tênis, basqueteira, sandália) mais indicado para uma jornada desta pela praia é o que a pessoa já use em caminhadas por cerca de um ano, totalmente adaptado aos pés. De quebra, é bom levar um reserva ou uma sandália tipo japonesa ou se preparar para andar também descalço. Nunca um sapato novo, como fizemos, equivocadamente, com a basqueteira.
Paisagem bem diferente na terra sergipana: raros coqueiros e casas grandes de veraneio em quase todo percurso. Não vimos nenhum nativo (pescador/morador) em toda a praia – só pescadores veranistas. Uma coisa meio sem vida. Abaís também é constituída de veranistas (a maioria, claro). Pertence também ao município de Estância.
Chegamos a Abaís, começamos a tomar cerveja num bar e conversar com dois senhores (um deles vereador de Jandaíra, de nome Noilson). Nos informaram que a próxima praia seria Caueira, a 11 Km, mas a travessia de balsa do rio Vaza-Barris seria meio complicada a partir da praia – falaram em mais 16 Km (de carro) até a balsa. Discutimos e resolvemos encerrar nossa aventura logo ali, pegando uma Topic para Estância e, de lá, um táxi (lotação – R$ 6,00 cada) para Aracaju. Após a decisão de encerrar a caminhada, incrementamos as cervejas e eu tomei logo três doses de uísque (Teacher’s, o melhor do bar). Os dois senhores e o garçon se admiraram de nossa façanha e se interessaram pelas informações sobre ela.
O táxi nos deixou em Coroa do Meio, tomamos mais um uísque e uma cerveja e conseguimos vaga na nossa pousada predileta lá na capital sergipana.
Depois de instalados, fomos comemorar na Cantina d’Itália, pois não aguento mais comer peixe. Tomei mais dois uísques. E haja comemoração.
Agora estamos no conforto com ar condicionado, TV por assinatura, frigobar, chuveiro elétrico e etc. As pernas e o corpo e o espírito, tudo em forma.
Balanço: 1º dia - P.Forte/Diogo – 15 Km; 2º dia - Diogo/P.Sauípe – 10; 3º dia - P.Sauípe/Subaúma – 21; 4º dia - Subaúma/Baixio – 20; 5º dia - Baixio/B.Itariri – 16; 6º dia - B.Itariri/Siribinha - 25; 7º dia – Siribinha/C.Azul – 9; 8º dia – C.Azul/M.Seco – 28; 9º dia – M.Seco/Abaís – 14 Km.
Total: nove dias - 158 Km.
Média: 17,5 Km por dia.
Este relato é dedicado a DETA,
essa moça que tanto amo, quem
realmente provocou e alimentou
tão gostosa aventura.
Em 20/4/2001 (três meses depois)
Jadson
realmente provocou e alimentou
tão gostosa aventura.
Em 20/4/2001 (três meses depois)
Jadson
Comentários
Voçê tem espirito de cigano mesmo so vive conhecendo novos lugares, eu estou de pasagem marcada para Cuba,para o mes de maio, quem sabe vamos encontrar novamente no CARIBE pois deves estar por la nesta data ai vamos comer ourto "POLLO" mas... sem desmaio ou vômito ja.ja.ja.
um fuerte abrazo companheiro e felicidades junto com sua amada
Geraldo
(UNAI MG)