Nove dias de emoções - 2







2º dia – 5/1/2001 (sexta-feira)
Escrito às 12:15h – Pousada de D.Lita

Diogo a Porto do Sauípe
10 km – Consideramos a distância de 10 Km uma média, pois as informações são muito divergentes, variando entre 8 a 12 Km.
Saída da Pousada de Ivan – 8:45
Chegada à praia – 9:05 (20 minutos na “longa travessia”, quando voltamos a apreciar os restos da famosa pinguela, a antiga e mais conhecida atração turística do Diogo)
Saída p/P.Sauípe – 9:05 (a partir da praia)
Chegada – 10:50 – 1:45h de caminhada – Novamente um desempenho surpreendente. Ou as distâncias estão subdimensionadas ou nossa marcha está acima do previsto (Napoleão, nosso “consultor técnico” da loja Trekkers, tinha estimado 3 Km/hora).
Fato principal – Passamos tanto tempo nos preparando para enfrentar o sol e o calor (um dos dois problemas principais, segundo Napoleão – o outro é o cuidado com alimentação) e acabamos enfrentando chuva. No primeiro dia tivemos uns 8/10 minutos de chuva e hoje uma chuva mais forte na altura do megaempreendimento da Odebrecht – o chamado Costa do Sauípe – após cerca de 30 minutos do início da caminhada. Chegamos molhados, embora na metade do caminho – por insistência de Deta – tivéssemos colocado as toalhas molhadas. É que, mesmo molhados e com tempo nublado, há o risco de se queimar a pele do rosto e do pescoço.
Quinze minutos após a partida, um pequeno incidente: nos distraímos Deta amarrando melhor meu cantil e a onda molhou meus sapatos – às vezes um incidentezinho desse pode perturbar nosso desempenho. Os dedos dos pés começaram a doer (na verdade, começa com um pequeno desconforto). Foi piorando, cheguei a mancar um pouco, mas resisti e só tirei a basqueteira umas 11:30h quando chegamos à pousada.
Deta quer interromper o diário para tomar uma cervejinha, acha que deixamos de curtir para ficar escrevendo, mas não concordo.
Continuo: tivemos um bom trecho de terra batida, ótimo para caminhar na areia. Após Costa do Sauípe voltou a areia fofa e andamos um longo trecho na borda do mato. Depois voltamos à areia, um pouco fofa, mas deu para encarar.
Após Costa do Sauípe, encontramos apenas um pescador e em seguida um casal, já divisando ao longe o Porto de Sauípe.
Chegamos e um rapaz, Jau, que estava pescando, se dispôs logo a nos atravessar numa rústica jangada (um de cada vez, 3 reais ao todo). Daí fomos até o povoado – 20 minutos a pé – e à pousada. Tomamos banho, comemos pêssego, escrevemos o diário (sempre sob os protestos de Deta) e saímos (12:45h) para passear e a famosa cervejinha. Estamos nos devendo a experiência do sol/calor.

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