Tião, Jamil, Dino (também abaixo em foto de 50 anos atrás) e Jadson
De Curitiba(PR) – Norma, minha filha, diz que a frase "meu bar predileto em tal cidade..." é a minha cara. Pois bem. Meu bar predileto em Curitiba é o Stuart, que existe desde 1904, no centro da cidade, ali na Praça Osório, a 50 passos da charmosa Boca Maldita, simplesmente a Boca para os curitibanos.
Nena e Helena (cozinheiras) com Jamil
Foi amor à primeira vista: no dia em que cheguei, há pouco mais de cinco meses, saí do hotel em frente à rodoviária, fui caminhando pela Rua Sete de Setembro, virei a Barão do Rio Branco, subi até a Rua XV, fui pelo calçadão e bati no Stuart. Pronto, estava fisgado.
Assim, abro espaço neste meu blog – ultimamente dedicado à cobertura de movimentos sociais, em especial as atividades da Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação (CPC/PR) – para deixar registradas fotos com a turma do Stuart, clicadas por Deta, nossa fotógrafa titular, numa recente confraternização quando ela por aqui passou, curtindo o inverno curitibano.
Deta, nossa fotógrafa, entre Jamil e Tião
E estendo a homenagem, nostalgicamente, a outros prediletos, de preferência botecos (ou butecos), em locais onde morei ou por onde passei. Digo, graças talvez a uma espécie de licença literária, que a cidade é o meu bar, ou meu bar é a cidade, recordando com saudades os amigos ou parceiros fugazes de copo e de papo.
Belém e Rodrigo esbanjam
talento nas terças e sábados
Em Salvador, o bar de David, cujos "personagens" estão em crônica escrita desde Havana, Cuba, no início de 2008 (está neste blog – Porque hoje é sábado, véspera de caminhada). O Abaixadinho de Zé e o Alagoano (na Sete Portas, já extinto) dos tempos do jornal Tribuna da Bahia. O Plim-plim e o "Bahia", no Rio Vermelho, com os companheiros Sinval e Joaninha (minha editora, não repare a vã tentativa de concorrer com o Pilha Pura). A barraca de Maciel, no Cabula, o Quintal (Raso da Catarina), de José Irecê, o bar de Demétrio, com o pessoal da prefeitura, no início da década de 80 (do século passado, viu Carmelita!).
O centenário e aconchegante Bar Stuart
Em Seabra-Bahia (Chapada Diamantina), minha cidade natal (ou "quebrada de origem", como diz o cadastro da bandidagem), o bar de Eudaldo, meu primo, o Maré Mansa de Léo, o bar de Edinho, o de Deme. Em Itabuna, sul da Bahia – o Taurus, à margem do destruído Rio Cachoeira, fedorento, tomado pelas "baronesas". Em Brumado, sudoeste da Bahia – o barzinho do Veio João Vaqueiro, no povoado de Correia (alô, Militão!).
Rose (D), do movimento contra pedágios,
Rose (D), do movimento contra pedágios,
com amigos
Em Manaus, a Choparia São Carlos, no centro da cidade, chamada antigamente "bar dos Cornos" (com este título, há um arrazoado neste blog contando meu espanto ao descobrir tal denominação).
Dino e Valter
Deixei para o fim o mais chic, os internacionais: El Tuxpan, em Cuba, a uns 300 metros da centena de degraus da imponente escadaria da Universidade de Havana, já homenageado com singelos versos (está no blog, e em espanhol, coisa de velho boêmio metido a besta); e o San Vicente, em Caracas, a uma quadra do Palácio Miraflores, do governo da Venezuela।
Deixei para o fim o mais chic, os internacionais: El Tuxpan, em Cuba, a uns 300 metros da centena de degraus da imponente escadaria da Universidade de Havana, já homenageado com singelos versos (está no blog, e em espanhol, coisa de velho boêmio metido a besta); e o San Vicente, em Caracas, a uma quadra do Palácio Miraflores, do governo da Venezuela।
Adam e Dino, o gerente
Alemão
Tenho certeza de que, depois, vou me lembrar, "porra, me esqueci daquele buteco lá de..." Deixa pra lá, eu ia só mostrar as fotos do Stuart... (Falando tanto em bares, Stimison, lá de Seabra, vai pensar: "Meu irmão tá uma pessoa inutilizada")।
Comentários
Não só eu, como há várias pessoas com inveja da sua vida de aventureiro. Aproveite muito.
Beijos,
Norma
Ene, somos nós (Deta e eu) que agradecemos o prazer da convivência com seu pai, seu primo e aquela turma boa lá do Stuart. Beijo.