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O esquema era abrir as faixas e cartazes – “Jornalistas do Paraná em defesa do diploma”, “Jornalistas por formação”, “STF=patrões Fora, Gilmar!” - diante dos carros enquanto o sinal estava vermelho, revezando-se entre uma rua e outra. Aos motoristas eram oferecidos adesivos para os carros. Um protesto bem humorado e barulhento, ao som de apitos, aparentemente bem recebido pelos transeuntes. Vários repórteres de rádio, TV e jornais cobriram o evento. Luiz Paixão (primeiro à esquerda), da APP-Sindicato (dos professores)
Num curto panfleto distribuído à população – “Eu me preparo para informar” - “Jornalistas e estudantes – Hora de mobilizar” -, a direção do Sindijor alerta que a perda dessa conquista de 40 anos é também de toda a sociedade. Lembra que a prerrogativa de dizer quem está apto a informar é transferida da Universidade para o patrão. E acrescenta:
“QUAL É O RISCO? Deixar nas mãos de quem tem como meta o lucro e não o interesse coletivo. Empresários têm interesses econômicos. Jornalistas priorizam responsabilidade social. Por isso, queremos não apenas informar a vocês, mas também convidá-los a nos ajudar a recuperar essa exigência. Não apenas para a nossa classe. Mas, principalmente para a sociedade, que precisa de informação de qualidade para formar sua opinião”.
Manifestações semelhantes já ocorreram em várias cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Teresina, Porto Alegre e Caxias do Sul(RS).
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(Na mesma quarta-feira, dia 24, manifestantes, ainda em pequeno número, protestaram contra o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. É o Movimento Saia às Ruas. Confira em www.saiagilmar.blogspot.com).
Comentários
"Parabéns a esses colegas pela iniciativa! Cadê a nossa categoria, cuja função principal é informar e emitir opiniões? Aceitaremos a decisão do Supremo inertes? Por que a mídia não está dando o devido destaque para tal absurdo? Precisamos nos mobilizar para conquistar o que nos é de direito. Vamos às ruas Bahia!"
Aliás, os brasileiros, de modo geral (exceção, claro, dos baianos), desconhecem a grande festa popular da Bahia, mas foi o dia da consolidação da independência do Brasil, quando as tropas portuguesas foram, finalmente, expulsas do país, quase um ano depois do grito da independência, 2 de julho de 1823. Uma guerra que teve, inclusive, participação direta das camadas mais pobres da população.