A gente fala no diabo, olha ele aí! Numa das últimas postagens deste blog (“A esquerda e os governos progressistas”), lembrei as últimas tentativas de golpe de Estado na América Latina: na Venezuela, em 2002, e na Bolívia, em 2008. No domingo, dia 28, as Forças Armadas de Honduras, país da América Central, seqüestraram o presidente Manuel Zelaya (foto)
e botaram em seu lugar o presidente do Congresso.
Zelaya vinha ultimamente se alinhando cada vez mais com as forças chamadas pela esquerda de progressistas, já tendo aderido à Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos de nossa América, fundada por Venezuela e Cuba). Creio que não conta com o respaldo de uma mobilização popular forte e decidida, como nos dois casos citados (Venezuela e Bolívia).
Mas, como os ventos progressistas estão soprando com força na região, todos os governos da América Latina, inclusive o da Colômbia, condenaram o golpe militar. O presidente Lula foi enfático: só reconhece um governo em Honduras, o presidido por Zelaya. Hugo Chávez, sempre mais veemente, colocou as tropas em alerta e ameaçou com intervenção militar.
Organismos internacionais como a ONU, a OEA, a União Européia e o Mercosul já condenaram a derrubada do governo constitucional. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, cujo serviço de inteligência (CIA) sempre está, historicamente, por trás desse tipo de evento, já se disse “preocupado”, defendendo o cumprimento das normas democráticas.
Uma retórica de diplomacia, mas que, por se tratar do representante do império, já demonstra uma mudança. Em outros tempos, tenebrosos tempos, o governo estadunidense já teria reconhecido o novo governo, o que funcionava como fator importante para a consolidação das forças golpistas.
Escrevo no início da manhã de segunda, dia 29. Vamos ver em que vai dar.
Zelaya vinha ultimamente se alinhando cada vez mais com as forças chamadas pela esquerda de progressistas, já tendo aderido à Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos de nossa América, fundada por Venezuela e Cuba). Creio que não conta com o respaldo de uma mobilização popular forte e decidida, como nos dois casos citados (Venezuela e Bolívia).
Mas, como os ventos progressistas estão soprando com força na região, todos os governos da América Latina, inclusive o da Colômbia, condenaram o golpe militar. O presidente Lula foi enfático: só reconhece um governo em Honduras, o presidido por Zelaya. Hugo Chávez, sempre mais veemente, colocou as tropas em alerta e ameaçou com intervenção militar.
Organismos internacionais como a ONU, a OEA, a União Européia e o Mercosul já condenaram a derrubada do governo constitucional. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, cujo serviço de inteligência (CIA) sempre está, historicamente, por trás desse tipo de evento, já se disse “preocupado”, defendendo o cumprimento das normas democráticas.
Uma retórica de diplomacia, mas que, por se tratar do representante do império, já demonstra uma mudança. Em outros tempos, tenebrosos tempos, o governo estadunidense já teria reconhecido o novo governo, o que funcionava como fator importante para a consolidação das forças golpistas.
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Comentários
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