Finalmente fiz um passeio turístico em Caracas. Pensei não haver turismo na capital venezuelana, mas me equivoquei. Há o Parque Ávila Mágica, com o moderno teleférico agora chamado (depois que voltou às mãos do Estado) Warairareparo, como os indígenas se referiam à bela região. (Sabia de alguns destinos turísticos na Venezuela, como os altos montes andinos de Mérida, onde estive durante três dias com Deta, a badalada Ilha de Margarita, o Delta do Orinoco, a Península de Paraguaná, a cidade de Carúpano, no estado Sucre, etc, etc. Mas, especificamente, Caracas, eu não sabia).
Foi no domingo, dia 11, Dia das Mães. Um passeio tranquilo, saudável e barato. Meio de transporte: ônibus, metrô e caminhar, um dos meus esportes preferidos. A estação do teleférico fica no final da Avenida Principal de Maripérez (aqui parece haver o costume de usar 'Principal' em nomes de avenidas importantes). Tal avenida está em área da Paróquia El Recreo, um bairro grande e populoso do município Libertador, com muitos conjuntos habitacionais de padrão classe média baixa. Ambiente popular, dá para comparar com o bairro da Liberdade, em Salvador.
Mas já na estação do teleférico a paisagem muda bastante. Vê-se logo que as pessoas vieram de carro próprio ou táxi. O estacionamento está lotado e pouco antes do meio-dia os carros começam a ser estacionados nas ruas próximas. Muita gente, a grande maioria famílias venezuelanas. Tudo organizado no teleférico. Tarifa 25,00 bolívares fortes, estudantes 15,00, crianças 10,00 e maiores de 60 anos, grátis (grátis?! que beleza!). O sistema existe desde a década de 50, porém ficou fechado do final dos anos 70 até 2000, retornando devidamente modernizado.
São 63 cabines (pequenas, para até oito pessoas, mas normalmente viajam só cinco, seis), mais 10 vips, duas 'aranhas' (serviço de manutenção) e uma ambulância. O percurso, 15/20 minutos para subir ou descer, mede 3,5 quilômetros, e a estação no alto, junto ao Pico El Ávila, está a 2.150 metros (Comparando: o teleférico de Mérida, considerado o mais extenso e alto do mundo, tem 12,5 quilômetros e 4.765 metros de altura). Ao lado, está o imponente Hotel Humboldt, atualmente fechado para hóspedes, recebendo apenas visitas turísticas.
Lá no alto, bem mais frio, claro (15/16 graus ao meio-dia do domingo), os visitantes são bem recebidos: restaurantes, lanchonetes (comi finalmente a tal da cachapa, mais saborosa do que a arepa), barracas dos mais variados artigos e serviços, telescópios à disposição para quem quer apreciar a bela paisagem em torno (montanhas encobertas por exuberantes matas ou pedaços de Caracas lá embaixo). E até uma animada exibição de dança, com as jovens e algumas não tão jovens bailando, requebrando-se, enquanto os homens apreciavam ao redor (as mulheres sempre mais lutridas, aqui também!).
Foi no domingo, dia 11, Dia das Mães. Um passeio tranquilo, saudável e barato. Meio de transporte: ônibus, metrô e caminhar, um dos meus esportes preferidos. A estação do teleférico fica no final da Avenida Principal de Maripérez (aqui parece haver o costume de usar 'Principal' em nomes de avenidas importantes). Tal avenida está em área da Paróquia El Recreo, um bairro grande e populoso do município Libertador, com muitos conjuntos habitacionais de padrão classe média baixa. Ambiente popular, dá para comparar com o bairro da Liberdade, em Salvador.
Mas já na estação do teleférico a paisagem muda bastante. Vê-se logo que as pessoas vieram de carro próprio ou táxi. O estacionamento está lotado e pouco antes do meio-dia os carros começam a ser estacionados nas ruas próximas. Muita gente, a grande maioria famílias venezuelanas. Tudo organizado no teleférico. Tarifa 25,00 bolívares fortes, estudantes 15,00, crianças 10,00 e maiores de 60 anos, grátis (grátis?! que beleza!). O sistema existe desde a década de 50, porém ficou fechado do final dos anos 70 até 2000, retornando devidamente modernizado.
São 63 cabines (pequenas, para até oito pessoas, mas normalmente viajam só cinco, seis), mais 10 vips, duas 'aranhas' (serviço de manutenção) e uma ambulância. O percurso, 15/20 minutos para subir ou descer, mede 3,5 quilômetros, e a estação no alto, junto ao Pico El Ávila, está a 2.150 metros (Comparando: o teleférico de Mérida, considerado o mais extenso e alto do mundo, tem 12,5 quilômetros e 4.765 metros de altura). Ao lado, está o imponente Hotel Humboldt, atualmente fechado para hóspedes, recebendo apenas visitas turísticas.
Lá no alto, bem mais frio, claro (15/16 graus ao meio-dia do domingo), os visitantes são bem recebidos: restaurantes, lanchonetes (comi finalmente a tal da cachapa, mais saborosa do que a arepa), barracas dos mais variados artigos e serviços, telescópios à disposição para quem quer apreciar a bela paisagem em torno (montanhas encobertas por exuberantes matas ou pedaços de Caracas lá embaixo). E até uma animada exibição de dança, com as jovens e algumas não tão jovens bailando, requebrando-se, enquanto os homens apreciavam ao redor (as mulheres sempre mais lutridas, aqui também!).
Comentários
Seu retorno está próximo. Que bom! A saudade é grande.
Besos de tu hija.
Norma
Adorei o site! Gostaria de entrar em contato para lhe fazer uma proposta interessante para o site.
Por favor, aguardo seu retorno.
veronica.fassoni@gmail.com
Grata, Verônica