Yuri Pimentel : “O inimigo é mais poderoso"
A luta contra o chamado terrorismo midiático não é apenas o combate às mentiras, distorções e manipulações do dia-a-dia do noticiário da imprensa, tem uma dimensão muito maior. “O inimigo é mais poderoso e mais articulado, porque além de enfrentarmos o império em termos de poder econômico e militar, também o enfrentamos com todo seu aparato de dominação ideológica e cultural”, alertou Yuri Pimentel, presidente da estatal Venezolana de Televisión, ao falar nesta sexta-feira, dia 28, no Encontro Latinoamericano contra o Terrorismo Midiático.
Pimentel ressaltou a ação das mega-corporações, a maioria estadounidense, para dar idéia da dimensão e abrangência do poder de dominação das mentes dos povos, lembrando, entre os 50 maiores grupos de comunicação do mundo, alguns sediados em países da América Latina, como o grupo Clarín, na Argentina, Globo, no Brasil, e Televisión, no México. Revelou, por exemplo, que 98% dos filmes exibidos aos latinoamericanos são produzidos pelos oito grandes estúdios cinematográficos dos Estados Unidos, enfatizando todo o instrumental forjador de valores, como o consumismo.
O dirigente da TV estatal frisou que “jamais em nenhum momento da história se havia montado um aparato tão massivo no planeta”. Explicou que os povos latinoamericanos passam a ser inimigos dos interesses que os meios de comunicação defendem, manipulados por estratégias do governo norte-americano e sua agência de inteligência, a CIA. Numa referência às agressões contra a Venezuela e seu governo, apontou que isso ocorre porque simplesmente o país decidiu avançar por um caminho distinto do neoliberalismo.
Ele ilustrou com exemplos de agressões recentes sofridas por Venezuela, como o incidente com a transnacional estadounidense ExxonMobil, derrotada pela petroleira estatal Pdvsa numa ação judicial tramitada num tribunal londrino; as “matrizes de opinião” geradas a partir da crise com a Colômbia, tentanto implicar o presidente Hugo Chávez; e o uso do “computador indestrutível” (resistiu ao pesado bombardeio do exército colombiano) presumivelmente encontrado no acampamento onde foi morto o número 2 das Farc, Raúl Reyes, e que vem sendo utilizado para vincular o governo venezuelano ao grupo guerrilheiro.
O encontro foi aberto na quinta-feira, dia 27, pelo ministro da Comunicação e Informação de Venezuela, Andrés Izarra, e vai até domingo, dia 30, contando com a participação de jornalistas de 14 países. O primeiro dia de palestras e debates lotou o auditório do Centro de Estudos Latinoamericanos Rómulo Gallegos, em Caracas. Faz o contraponto à reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que se realiza em igual período na capital venezuelana e que reflete os interesses dos donos dos meios de comunicação, sempre atrelados à orientação do chamado mercado e à política dos Estados Unidos.
Pimentel ressaltou a ação das mega-corporações, a maioria estadounidense, para dar idéia da dimensão e abrangência do poder de dominação das mentes dos povos, lembrando, entre os 50 maiores grupos de comunicação do mundo, alguns sediados em países da América Latina, como o grupo Clarín, na Argentina, Globo, no Brasil, e Televisión, no México. Revelou, por exemplo, que 98% dos filmes exibidos aos latinoamericanos são produzidos pelos oito grandes estúdios cinematográficos dos Estados Unidos, enfatizando todo o instrumental forjador de valores, como o consumismo.
O dirigente da TV estatal frisou que “jamais em nenhum momento da história se havia montado um aparato tão massivo no planeta”. Explicou que os povos latinoamericanos passam a ser inimigos dos interesses que os meios de comunicação defendem, manipulados por estratégias do governo norte-americano e sua agência de inteligência, a CIA. Numa referência às agressões contra a Venezuela e seu governo, apontou que isso ocorre porque simplesmente o país decidiu avançar por um caminho distinto do neoliberalismo.
Ele ilustrou com exemplos de agressões recentes sofridas por Venezuela, como o incidente com a transnacional estadounidense ExxonMobil, derrotada pela petroleira estatal Pdvsa numa ação judicial tramitada num tribunal londrino; as “matrizes de opinião” geradas a partir da crise com a Colômbia, tentanto implicar o presidente Hugo Chávez; e o uso do “computador indestrutível” (resistiu ao pesado bombardeio do exército colombiano) presumivelmente encontrado no acampamento onde foi morto o número 2 das Farc, Raúl Reyes, e que vem sendo utilizado para vincular o governo venezuelano ao grupo guerrilheiro.
O encontro foi aberto na quinta-feira, dia 27, pelo ministro da Comunicação e Informação de Venezuela, Andrés Izarra, e vai até domingo, dia 30, contando com a participação de jornalistas de 14 países. O primeiro dia de palestras e debates lotou o auditório do Centro de Estudos Latinoamericanos Rómulo Gallegos, em Caracas. Faz o contraponto à reunião da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que se realiza em igual período na capital venezuelana e que reflete os interesses dos donos dos meios de comunicação, sempre atrelados à orientação do chamado mercado e à política dos Estados Unidos.
Comentários
Estou aqui só para registrar que passei e para deixar-lhe um grande abraço.
Júnior e a geração dos anos 1980.