PRESIDENTE BOLIVIANO DESTACA QUEDA HISTÓRICA DA INFLAÇÃO

(Foto: Prensa Latina)
A projeção oficial para este ano de 2016 é uma inflação de 5,3% e uma taxa de crescimento de 5,01% do Produto Interno Bruto (PIB).

Da agência de notícias Prensa Latina, de 10/01/2016

La Paz - O presidente boliviano Evo Morales destacou o descenso histórico da inflação em 2015 a uns 2,95%, o mais baixo dos últimos seis anos neste país andino.


Não temos chegado nem a 3% de inflação, disse Morales ao detalhar os bons resultados do balanço macroeconômico nacional ante uma multitudinária concentração de habitantes da localidade Pampa Aullagas, em Oruro, a 225 quilômetros desta capital.

A meta do Governo era fechar o ano com 5,5% de inflação junto a uma expansão de 5,05% do Produto Interno Bruto, precisou o mandatário.

A projeção oficial para este ano 2016 é uma inflação de 5,3% e uma taxa de crescimento de 5,01% do Produto Interno Bruto (PIB).

Sigo convencido de que nossa economia vai seguir crescendo, porque somos um país estável, um país onde o investimento gera crescimento econômico, assinalou Morales.

Já temos começado a dar valor agregado a nossos recursos naturais, as plantas separadoras, a ureia. Estamos investindo muito dinheiro para gerar e vender energia, o qual representará mais rendimentos para o Tesouro, e por tanto, para o povo boliviano, dimensionou.

No lapso de cinco anos Bolívia tem previsto especificar um investimento público de 48,5 bilhões de dólares, e entre os objetivos traçados para o período 2016-2020 encontra-se a redução da desigualdade de rendimentos entre os mais ricos e os pobres.

Entre as obras previstas estão a construção, equipamento e melhora de hospitais; investimento para a integração via nas diferentes regiões do território nacional; melhora na cobertura e produção energética, e novas moradias sociais, entre outras.

No âmbito social, o governo boliviano propõe-se a diminuição da extrema pobreza, da mortalidade infantil e materna, maior cobertura dos serviços de internet e da telefonia móvel.

Também se prevê diminuir a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres, de 39 vezes em 2014 a 25 vezes em 2020, para uma percentagem de diminuição de 36%.

Assim mesmo, tem-se previsto reduzir a pobreza extrema de 17,3% em 2014 a 9,5% em 2020; e a pobreza moderada projeta nesse lapso diminuir de 39,3 a 24%.

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