PRENSA LATINA: VENEZUELA MANTEVE O INVESTIMENTO SOCIAL COMO PRIORIDADE EM 2015

(Foto: Prensa Latina)
Diante da vitória parlamentar da oposição, no último dia 6 de dezembro, fato que atenta contra o desenvolvimento dos programas sociais, a direção do país aprovou também um conjunto de leis e reformas para garantir a segurança do povo, bem como impulsionar e diversificar a economia do país.
Da agência de notícias Prensa Latina, de 31/12/2015
Caracas - O governo venezuelano manteve o investimento social como prioridade no ano que se encerra hoje, apesar da queda dos preços do petróleo, a principal fonte de renda do país sul-americano. A queda do preço internacional do barril de petróleo comprometeu pelo menos 70 por cento das divisas que ingressavam na Venezuela.

Apesar dessas circunstâncias, a Revolução Bolivariana mantém sua política de proteção ao povo, que lhe permitiu atingir este 2015 os três milhões de aposentados, aumentos salariais, proteção do emprego e programas sociais como a Grande Missão Moradia Venezuela (GMVV – V de Vivienda/Moradia).

O presidente da República, Nicolás Maduro, entregou nesta quarta-feira (dia 30) a unidade habitacional número um milhão, cumprindo assim com a meta proposta para este ano dentro desse projeto social.

A GMVV foi criada por iniciativa de Hugo Chávez, que pediu que fossem atendidas, no início, às famílias venezuelanas que tinham ficado sem um teto próprio como resultado das intensas chuvas registradas no país no final de 2010 e inícios de 2011.

Posteriormente, esse programa se estendeu ao restante da população, principalmente aos setores mais desfavorecidos diante do alto custo dos imóveis no mercado especulativo.

A meta para este ano é inaugurar um milhão de moradias, para chegar em 2019 com três milhões construídas e entregues.

Da mesma forma, a Venezuela conseguiu localizar-se entre os países com alto desenvolvimento humano em meio a uma guerra econômica e planos desestabilizadores promovidos pela direita local.

Além disso, com a entrega do computador Canaima número quatro milhões e o reimpulso da Missão Robinson II Produtiva, o Governo Bolivariano continuou avançando na área educacional neste ano.

Diante da vitória parlamentar da oposição, no último dia 6 de dezembro, fato que atenta contra o desenvolvimento dos programas sociais, a direção do país aprovou também um conjunto de leis e reformas para garantir a segurança do povo, bem como impulsionar e diversificar a economia do país.

Dos 1.548.574.000,00 de bolívares (mais de 245 bilhões de dólares, com taxa de câmbio de 6.30) do orçamento venezuelano para 2016, 78 por cento será pela arrecadação de rendas internas e o 22 por cento por via petroleira.

A estimativa orçamentária do país baseou-se na análise e estudo de todas as variáveis econômicas e de mercado, diante da queda dos preços do petróleo no mercado internacional desde meados de 2014.

Para os cálculos do orçamento venezuelano de 2016 foi considerado o preço do barril de petróleo em 40 dólares, com uma inflação de 60 por cento, e a taxa de câmbio de 6.30 bolívares por dólar.

Por outro lado, os representantes da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reuniram-se no início de dezembro em Viena, Áustria, para acordarem a cota de produção de petróleo para o próximo ano.

Países como Venezuela, Equador, Líbia e Argélia propuseram uma redução conjunta da oferta devido à baixa de preços no mercado; atribuída por algumas nações à superoferta gerada pelos Estados Unidos.

No entanto, o bloco decidiu manter a cota de produção de petróleo em 30 milhões de barris diários.

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