VENEZUELA: SINDICALISTA DIZ QUE EMPRESAS QUE BOICOTAM A ECONOMIA SERÃO OCUPADAS


Franklin Rondón, presidente de Fentrasep y vicepresidente de la CBST
Franklin Rondón, presidente da Fentrasep e vice-presidente da CBST (Foto: Prensa Web RNV)

Rondón fez um chamado à reflexão a todos os venezuelanos, que por alguma ou outra razão se encontram fazendo filas em supermercados, a se perguntarem racionalmente: De quem  é a culpa pelo desabastecimento: do Governo Nacional ou dos empresários?
O presidente da Federação dos Trabalhadores do Setor Público, Franklin Rondón (é também vice-presidente da Central Bolivariana Socialista dos Trabalhadores - CBST), assegurou que o Governo Bolivariano “não tremerá o pulso” (isto é, "não hesitará") para ocupar empresas privadas que se dediquem a boicotar a venda de alimentos ou que joguem pela desestabilização do país.

Ao ser entrevistado no programa Temprano Con, transmitido por YVKE Mundial, Rondón afirmou que a classe trabalhadora venezuelana está consciente da “guerra econômica” que a burguesia sustenta contra o povo.

“(A oligarquia) não nos pegará (fora da base) como no golpe de Estado de 2002, estamos conscientes desta guerra declarada. Vimos uma grande quantidade de prateleiras cheias com produtos da cesta básica”, disse o dirigente sindical.

Franklin Rondón fez um chamado à reflexão a todos os venezuelanos, que por alguma ou outra razão se encontram fazendo filas em supermercados, a se perguntarem racionalmente: De quem  é a culpa pelo desabastecimento: do Governo Nacional ou dos empresários?

Na sua opinião, os níveis de desabastecimento registrados na Venezuela têm sido culpa “de empresários inescrupulosos e da guerra econômica que quer criar atritos entre o povo e o presidente (Nicolás Maduro), que foi eleito legitimamente pela população”.

Por outro lado, o titular da Federação dos Trabalhadores do Setor Público informou que na quinta-feira (dia 15), pela manhã,  haveria uma entrevista coletiva à imprensa na quinta Castillete de El Paraíso, “onde estaremos preparando como iniciativa da classe trabalhadora um evento com os empresários; quer dizer, uma aliança estratégica produtiva onde debateremos acertos e desacertos do novo modelo produtivo”.

Franklin Rondón agregou que a entidade que preside tem feito reuniões com empresários do setor de transporte, alimentos, farmacêutico, entre outros, para desenvolver políticas que incentivem os níveis de produtividade na Venezuela.

Tradução: Jadson Oliveira

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