VAGNER FREITAS (DA CUT): "NÃO ELEGEMOS APENAS UMA PRESIDENTE, ELEGEMOS UM PROJETO"

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(Foto: Carta Maior)
CUT resume o Brasil e avisa: queremos discutir

O Brasil gasta metade de tudo que arrecada no ano para rolar sua divida. Este é o nosso maior gasto, não é a previdência, a saúde ou a educação.

Por Vagner Freitas (presidente da Central Única dos Trabalhadores), no portal Carta Maior, de 12/11/2014, com o título 'CUT resume o Brasil e avisa: queremos discutir' (o título acima é deste blog)

“Não fui eleita para tirar direito de trabalhador ou adotar medida ‘antipopular’”.

Essas frases foram repetidas várias vezes pela presidenta Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral deste ano e estimularam os movimentos social e sindical — que defendem o projeto democrático e popular que ela representa –, a ocuparem as ruas e as
redes sociais para garantir a sua vitória.

Mal terminou a eleição, os meios tradicionais de comunicação iniciaram uma enorme pressão para que o governo adote, vejam só, a pauta dos perdedores.

O que eles querem é austeridade fiscal para garantir o pagamento dos juros e, evidentemente, o lucro dos bancos.

A conta da crise vai para os que sempre pagaram pelos desmandos do mercado, dos especuladores, das instituições
financeiras: os/as trabalhadores/as.

Já conhecemos esse remédio e ele costuma matar o paciente.

Para a CUT, o que interessa no momento é colocar as coisas em seus devidos lugares.

Para começo de conversa, a agenda que vamos discutir é a do projeto que ganhou a eleição.

Queremos discutir as prioridades, o “padrão de jogo”, ou seja, quais as políticas que reivindicamos e vamos lutar para que sejam colocadas em prática.

O projeto que a CUT defende e ajudou a reeleger é o do desenvolvimento econômico com inclusão social.

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