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| (Foto: Nodal - Notícias da América Latina e Caribe) |
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| (Foto: Nodal - Notícias da América Latina e Caribe) |
o diálogo iniciado
pelo presidente Juan Manuel Santos e o alto comando das Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia, as FARC, há dois anos. E de repente, tudo
pareceu, uma vez mais, ir a pique: na tarde do domingo 16 de novembro, o
general Rubén Darío Alzate Mora foi seqüestrado, na companhia de um
cabo do Exército e de uma advogada, num povoado perdido nas margens do
rio Atrato, nos confins da selva, região onde atuam tanto as FARC como
remanescentes de outro grupo guerrilheiro, o Exército de Libertação
Nacional (ELN), e várias quadrilhas de traficantes de droga.
,
as FARC anunciaram haver entregue ao governo as coordenadas indicando o
local onde o general, seus acompanhantes e outros militares em seu
poder serão entregues. Concluída a ação, o incidente – muito sério, por
certo – terá terminado. Mas deixa claro, seja do ponto de vista que for,
o instável e delicado equilíbrio que cercou e cerca as conversas e
negociações, e projeta dúvidas e questões sobre o que acontecerá quando –
e se – for alcançado um acordo final.
de negociações entre guerrilha e governo. O primeiro deles se refere à
reforma agrária. O segundo, à participação de guerrilheiros
desmobilizados na vida política do país. Eles poderão inclusive formar
um partido nos moldes convencionais e disputar eleições. O terceiro
trata da questão do narcotráfico, e determina a implantação de um
programa especial para que os atuais cultivos usados para a produção de
drogas sejam substituídos.
virão com o tempo. E, quanto antes, melhor.
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