ELEIÇÃO BRASIL: JATINHO SUSPEITO E PESQUISAS NEGATIVAS FAZEM SOMBRA EM MARINA

Marina Silva promove uma série de idas e vindas em seu discurso para, no final, acabar toda atrapalhada
Marina Silva promove uma série de idas e vindas em seu discurso para, no final, acabar toda atrapalhada (Foto: Correio do Brasil)
Segundo os números dos (últimos) levantamentos, Marina não tem muito o que comemorar. No Ibope, ela viu sua vantagem numérica num segundo turno contra Dilma, que já foi de 9 pontos, desaparecer. No levantamento da MDA, a vantagem agora é da presidente, mas ainda dentro da margem de erro. Já pelo Vox Populi, a petista venceria, com possibilidade de uma vitória ainda no primeiro turno.

Por Correio do Brasil - de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, de 24/09/2014

As chances da ex-ministra Marina Silva (PSB/Rede Sustentabilidade) de se tornar presidenta do Brasil estão menores, a cada dia que passa. Marina aparentemente perdeu, nas últimas horas, o apoio da família do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo suspeito no litoral paulista; viu virar fumaça sua vantagem para a adversária petista, Dilma Rousseff, em um segundo turno cada vez menos provável; e teve negado o pedido de resposta no programa do PT, sobre as críticas por desistir da exploração de petróleo na camada pré-sal.

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram , por unanimidade, direito de resposta à candidata acreana na propaganda da presidenta Dilma exibida no último dia 6. Dilma afirmou, e seguirá afirmando, que Marina quer tirar a prioridade do pré-sal, o que faria com que a Saúde e a Educação deixariam de receber R$ 1,3 trilhão de recursos do petróleo. Para os ministros, a crítica não ultrapassou o debate político, por isso não deveria ser concedido um direito de resposta.

Voos perigosos

Se estão enterradas as chances de Marina desdizer a adversária no pré-sal, seus problemas com a Justiça estão apenas começando. Levantamento vazado para um diário conservador carioca, nesta quarta-feira, mostra que Marina Silva voou, ao todo, dez vezes na aeronave Cessna PR-AFA, no período em que esteve à disposição da candidatura de Eduardo Campos e Marina. A constatação coloca por terra a estratégia do PSB, que, desde o início das investigações, tentava desvinculá-la formalmente da aeronave.

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