(Foto: Nodal) |
Horas antes da chegada à Argentina duma comitiva de alto nível da China, ministros do governo chinês adiantaram que apoiarão a entrada do país no grupo de potências emergentes denominado BRICS. “O BRICS vai favorecer os países em via de desenvolvimento e os de mercados emergentes sob as atuais circunstâncias, para intensificar sua unidade e capacidade de colaboração entre si, aportando a inclusão, abertura e estabilidade da economia e financiamento do mundo”, declarou Li Baorong, subdiretor geral da América Latina e Caribe da Chancelaria chinesa, segundo publicou Tiempo Argentino.
Em declarações à agência Télam, o dirigente agregou que “sob este mecanismo da unidade através de consultas, a China manterá uma atitude aberta tanto sobre a cooperação como o aumento de seus membros, neste caso a Argentina”.
O BRICS é uma sigla com as letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (o “S” é de South Africa), o último país que se somou ao grupo.
As declarações do alto dirigente em Beijing foram feitas poucos dias antes de que o presidente chinês, Xi Jinping, chegue à Argentina em visita oficial, acompanhado por uma centena de empresários. Especificamente, no encontro que Xi manterá com a presidenta Cristina Fernández seria tratado do multimilionário investimento chinês em duas represas hidrelétricas em Santa Cruz (denominadas Néstor Kirchner e Jorge Cepernic), e da modernização da via férrea Belgrano Cargas.
Continua em espanhol:
“Las empresas chinas tienen la voluntad de participar en la cooperación de infraestructura en un país como Argentina”, afirmó el funcionario, desde la sede de la Cancillería china.
“Por tal razón, las empresas e instituciones financieras de ambas partes están realizando activas negociaciones para lograr el acuerdo final de cooperación de estos proyectos y así iniciar las obras”, explicó.
Li aseguró que China tiene “mucha experiencia” en infraestructura de represas, ferrocarriles (vias férreas) de alta velocidad y carreteras (estradas), al tiempo que cuenta “con alta tecnología y capacidad de finalización de obra, así como experiencia en administración”.
“Lo importante – finalizó – es elevar la capacidad de la construcción de la infraestructura en América Latina y el Caribe”, porque en el futuro este será otro punto alto de la cooperación.
Tradução (parcial): Jadson Oliveira
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