"E OS CANALHAS, ONDE ESTÃO ENTERRADOS?"

(Ilustração: Internet)
NA MORTE, A GENTE ESQUECE




Com este título aqui acima encontrei esta nota hoje, dia 7, no Facebook, de autoria do jornalista Leandro Fortes. Botei o título lá encima, arranjei uma ilustração na Internet, e reproduzo aqui: verdadeira e muito apropriada.

Pode parecer estranho, mas esse Sérgio Guerra que morreu, homem íntegro, político brioso e leal, tribuno das verdades e amantíssimo brasileiro por ora cantado em loas por colunistas e autores de necrológios da política em geral, nada tem a ver com o outro, que conheci: virulento, vira-casaca, vingativo e truculento.
Será que se trata da mesma pessoa?

Essa reverência post mortem, bem típica do Brasil, me lembra a história do rapaz que foi ao cemitério pela primeira vez e leu nos túmulos: "Pai dedicado", "Marido amantíssimo", "Cidadão de respeito", "Homem de valor", e outras louvações do tipo.

Estranhado de tanta virtude, o rapaz vira-se para o amigo que o levou ao cemitério e pergunta: "E os canalhas, onde estão enterrados?"

Comentários

Pois é, dito popular sempre atual: Quem quer ser bom, muda ou morre. Ausência é benquerença. Dever ser medo do morto, principalmente do que foi perverso.
Pois é, dito popular sempre atual: Quem quer ser bom, muda ou morre. Ausência é benquerença. Dever ser medo do morto, principalmente do que foi perverso.