(MORTE DO CINEGRAFISTA) PRONTO: SANTIAGO ILÍDIO ESTÁ MORTO

Todas as jornadas de lutas com milhões de pessoas entre o final dos anos 1970 e início dos 1980 – movimento estudantil, greves do ABC e Diretas -- não se valeram de recursos violentos.
 
Por Gilberto Maringoni publicado 10/02/2014 18:44, última modificação 10/02/2014 18:54 - reproduzido do site da revista Carta Capital
 
Foi vítima da estupidez de arruaceiros infiltrados entre manifestantes, no Rio de Janeiro. Foi vítima dos marginais que se autointitulam black blocs. Estes nada têm a ver com democracia, com luta por direitos e muito menos com jovens da periferia que querem um lugar ao sol.

Diante da provocação montada por Eduardo Paes - que brincou com gasolina ao aumentar as passagens de ônibus de um sistema sucateado – os black blocs entraram no jogo pesado que a direita quer impor ao país.

O jogo do caos.

A ação policial foi brutal e estúpida. O ministro da Justiça, de maneira covarde, mantém-se calado diante da escalada da violência das PMs.

O assassinato de Santiago – o mesmo nome do pescador de ‘O velho e o mar’, de Hemingway – deve ficar como um marco para o movimento popular.

O marco de que não é mais possível à esquerda e aos ativistas sociais serem condescendentes com quem cobre o rosto, nega a política e depreda a cidade em nome sabe-se lá do quê.

As grandes mobilizações de massa do século XX foram vitoriosas, sem que os setores populares recorressem à violência suicida.

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