CHILE: ESTUDANTES LIDERAM MARCHA POR "EDUCAÇÃO LIVRE E GRATUITA"

Estudantes e professores mantêm a demanda de que o sistema educacional privado, criado sob o regime de Pinochet, seja desmontado e reformado

Por Jon Squeally, para Common Dreams (reproduzido do portal Carta Maior, de 22/10/2013)

Mais de 50 mil estudantes, professores sindicalizados e ativistas sociais tomaram as ruas de Santiago, no Chile, na quinta-feira, para exigir reformas drásticas no sistema de educação, em face das eleições presidenciais que acontecem mês que vem.

O movimento por reformas na educação, que demanda a volta do controle público sobre escolas e universidades e “educação gratuita”, tem sido uma voz de crescente importância na política do Chile nos anos mais recentes, com grandes protestos de rua e oposição organizada ao governo conservador do presidente Sebastián Piñera.

Na quinta-feira, de acordo com o Santiago Times, o ato liderado pelos estudantes ganhou força para “mandar uma mensagem para o próximo governo” e prometeu que o movimento iria continuar até que suas demandas tenham respostas na forma de mudanças efetivas na política.

“Não tem como essa comoção social parar ano que vem”, disse Moisés Paredes, em nome da Cones, a associação de estudantes do equivalente ao segundo grau.

“A mensagem que queremos passar para o próximo governo é que ele não pode fingir que não vai haver atos ano que vem, que está tudo resolvido, que tudo pode ser resolvido com os debates em torno de seu programa de educação”, disse Paredes ao Santiago Times. “Pelo contrário, é fundamental compreender que ano que vem o movimento estará mais presente ainda”.

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