PRISÃO PREVENTIVA PARA ACUSADO DE MANDANTE DO MASSACRE DE FELISBURGO (MG)

O fazendeiro Adriano Chafik (Foto: Página do MST)

Por Thaís Mota, do Portal Minas Livre, de 21/08/2013 - reproduzido da Página do MST

Pela terceira vez, o julgamento do Massacre de Felisburgo foi adiado pela Justiça. A decisão atendeu a um pedido do advogado do fazendeiro Adriano Chafik Luedy que alegou motivos de saúde do réu acusado de ser o mandante do ataque ao acampamento Terra Prometida, em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais). Na ocasião, cinco pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas.

Segundo o juiz Glauco Soares, "é inequívoca a impossibilidade de se realizar o júri na data de hoje já que estaria lesionada a plenitude de defesa". Por isso, o magistrado definiu uma nova data para o julgamento, que deve acontecer em 10 de outubro deste ano. Entretanto, ele acatou o pedido de prisão preventiva de Chafik e de outros três réus que seriam julgados nesta quarta-feira (21).

De acordo com o juiz, o pedido para que os acusados fossem presos é cabível diante de tantas manobras da defesa para adiar o julgamento. Três dos réus -  Adriano Chafik, Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza - estão detidos, mas ainda não foi definido onde eles cumprirão prisão. Já no caso de Washington Agostinho da Silva, que não compareceu ao julgamento, um mandado de prisão deve ser expedido.

Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) vieram de todo o Estado, especialmente do município de Felisburgo, para acompanhar o julgamento. Segundo o líder do MST, Silvio Netto, apesar do novo adiamento do júri popular dos quatro acusados, a decisão do juiz Glauco Soares foi positiva.


Para ler mais, inclusive a nota oficial do MST:

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