“SOMOS GENOCIDAS, MAS NÃO DISCRIMINAMOS”

- No meu governo tivemos que eliminar muitos guerrilheiros.

- E também muitos que não eram guerrilheiros... sindicalistas, empresários, cientistas, artistas...

- Somos genocidas, mas não discriminamos.
- Videla... você agora admite que mataram milhares de pessoas. Por que não disse isso há 35 anos?

- O que você quer? Havia uma ditadura.


O ditador argentino, ex-general Jorge Rafael Videla, 86 anos, prisioneiro, já com duas condenações à prisão perpétua e outras a caminho, anda falando pelos cotovelos. Já admitiu até que mataram de sete a oito mil pessoas. Viram aí acima? Fico admirado com a capacidade dos homoristas (Daniel Paz & Rudy, do jornal argentino Página/12) de fazer graça com coisas tão terríveis.

Agora, faço um link aqui para o artigo do jornalista Eric Nepomuceno, no portal Carta Maior, sobre as declarações de Videla, em especial o aspecto da participação dos empresários na ditadura: “Os grandes grupos econômicos argentinos e seus mortos”.


E vai mais uma charge, desta vez do “Duke” fazendo palavras cruzadas, sobre o momentoso caso brasileiro: a CPMI do Cachoeira/Demóstenes/revista Veja (peguei no blog Vi o Mundo):



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