| A passeata foi da Praça da Bandeira até a frente da prefeitura, no centro antigo da cidade (Foto: Smitson Oliveira) |
| Maristônia Rosa Oliveira, conhecida como Tânia, diretora-geral da Delegacia Sindical da APLB-Sindicato (Foto: Smitson Oliveira) |
Professores municipais pararam suas atividades e dezenas deles foram às ruas para exigir o cumprimento do Plano de Carreira do Magistério, aprovado no ano passado depois de 45 dias de greve da categoria. Eles pedem também o envio à Câmara dos Vereadores do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira para os funcionários das escolas.
Outras reivindicações são a instalação de residência estudantil na capital e a abertura da biblioteca municipal, fechada há dois anos, conforme informações de Maristônia Rosa Oliveira, mais conhecida como Tânia, diretora-geral da Delegacia Sindical da APLB-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia). Ela observou que um documento com as posições do professorado foi protocolado na prefeitura na tarde do dia 19.
| Iago Aquino, presidente da Associação dos Estudantes de Seabra, foi um dos oradores na concentração em frente da prefeitura (Foto: Smitson Oliveira) |
Maristônia (ou Tânia) avalia que as negociações já ocorridas com representantes do prefeito não têm sido satisfatórias. Ela e seus companheiros sindicalistas trabalham para que a categoria se conscientize mais da sua importância social e engrosse mais as mobilizações. Acreditam que o movimento goze da simpatia da sociedade e pedem que a população participe das reuniões dos vereadores nas terças-feiras à noite, visando maior influência da cidadania nos assuntos do município.
Segundo a dirigente sindical, a adesão à greve do dia 19 foi total. Não houve aula em nenhuma das 61 escolas da rede pública do município (responsável pelo ensino fundamental – da educação infantil até a 8ª. série), onde existem em torno de 400 professores e quase 10 mil alunos.
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